RED GARDEN episódio 17: situação terrificante
RED GARDEN episódio 17: situação terrificante
Miguel Carqueija
Kate Ahsley, abalada com as descobertas feitas no capítulo anterior de “Red garden” (Jardim vermelho), remói tudo o que soube e se revolta contra as ações de Hervé e Emílio, que namoraram a ela e sua irmã Emma, escondendo suas verdadeiras intenções. O desaparecimento de ambos, que já não respondem as chamadas telefônicas, angustia Emma sem que Kate possa lhe contar a verdade. Como contar à própria irmã que ela, Kate, foi assassinada pelo clã Delore de Hervé e Emílio, junto com outras estudantes, e tornada uma morta-viva pelo clã Animus, que combate o Delore, e que as quatro (Kate, Claire, Rose e Rachel) estão agora condenadas a viver para sempre? E que existem dois “livros de maldições” cada um em poder de um clã e se um dos clãs obtiver o outro livro, quando eles estiverem juntos as quatro perderão suas memórias? E que elas deverão deixar seu passado para trás, inclusive suas famílias? Ao contar tudo às outras três, todas se abalam em maior ou menor grau mas especialmente Rose, a mais sensível, e que desenvolve um trabalho junto a seu pai, a quem ela localizou com ajuda da amiga Sara, e tenta fazer com que ele retorne à família.
Embora os inimigos sejam brutais e impiedosos, Hervé também tem suas fragilidades. Ele está revoltado contra seu próprio clã, pois sua irmã Anna continua sem a devida assistência, piorando visivelmente, mas seu avô e o frio Dr. Bender só pensam em prosseguir as pesquisas em Lise, tida como a chave para conseguirem um antídoto à maldição que, periodicamente, leva os membros desse clã a perderem sua racionalidade e se torneram como feras que devem ser eliminadas. Hervé acaba sendo confinado num calabouço particular da família, mas pede ajuda a Emílio. A situação se complica com o desaparecimento de Lise, ela própria uma morta-viva.
Este episódio é extraordinariamente dramático e envolvente. O mais marcante, porém, é a afinidade que se aprofunda entre as quatro garotas, as pessoas mais inocentes da trama, pois cada vez mais elas sentem que precisam se apoiar mutuamente. Coisas terríveis aconteceram e outras coisas terríveis estão para acontecer neste denso e humano seriado de terror.
Resenha do episódio 17 – “A verdade” – do seriado japonês de animação “Red garden” (Jardim vermelho). Estúdio Gonzo, Japão, 2006-2007. Produção: Jin Ho Chung. Direção: Kou Matsua. Adaptação do mangá de Kirihito Ayamura.
Elenco de dublagem:
Kate Ahsley.....................................Akira Tomisaka
Claire Forrest..................................Myiuki Sawashiro
Rachel Benning...............................Ryouko Shintani
Rose Sheedy...................................Ayumi Tsuji
Lise Harriette Meyer.......................Misato Fukuen
Lula Ferhlan.....................................Rie Tanaka
Hervé Dolore...................................Takehito Koyasu
“Desde o início só entrei porque fui forçada.”
(canção-tema de abertura)
“Eu não me importo com muitas coisas, mas desaparecer é diferente.”
(Claire Forrest)
“Acho que me sinto mais próxima de vocês. É diferente de ser amiga.”
(Claire Forrest)
“Se aquilo não tivesse acontecido à Lise, não teríamos nos envolvido em tudo. Seríamos alunas da mesma série que nem se falam. Nossa amizade nasceu de algo inacreditável.”
(Kate Ahsley)
“Cretinos. Sabiam de tudo. E se aproximaram de Emma e de mim? Não vou perdoá-los... eles são cruéis...”
(Kate Ahsley)
“Já sofremos o suficiente. Não me diga que vamos sofrer mais ainda?”
(Rose Sheedy)
O enredo de “Red garden” chega a ser genial, no imenso drama onde as quatro personagens principais, Kate, Rose, Rachel e Claire, foram envolvidas contra a vontade. Potências bastante frias, desumanas, estão em choque. A disputa entre os dois livros de maldições é antiga, as quatro não têm interesse no assunto mas são obrigadas a se defender. O sofrimento delas é pungente, e complexo o seu relacionamento de tal forma apresentam diferenças em seus perfis psicológicos e situações pessoais. Na verdade os problemas pessoais e prosaicos de cada uma delas são mostrados em detalhes; até mesmo a briga de Rachel com sua ex-amiga Amanda, que ficou com seu namorado Luke. Mas o problema em comum as envolve, o segredo que não podem contar a ninguém. Mais do que nunca elas estão expostas ao inimigo, e sabem que acontecimentos cruciais estão para vir brevemente. O clima tenso e apavorante e a perfeita pontuação dramática fazem de “Red garden” uma obra-prima do terror.
Rio de Janeiro, 28 de junho de 2018.
RED GARDEN episódio 17: situação terrificante
Miguel Carqueija
Kate Ahsley, abalada com as descobertas feitas no capítulo anterior de “Red garden” (Jardim vermelho), remói tudo o que soube e se revolta contra as ações de Hervé e Emílio, que namoraram a ela e sua irmã Emma, escondendo suas verdadeiras intenções. O desaparecimento de ambos, que já não respondem as chamadas telefônicas, angustia Emma sem que Kate possa lhe contar a verdade. Como contar à própria irmã que ela, Kate, foi assassinada pelo clã Delore de Hervé e Emílio, junto com outras estudantes, e tornada uma morta-viva pelo clã Animus, que combate o Delore, e que as quatro (Kate, Claire, Rose e Rachel) estão agora condenadas a viver para sempre? E que existem dois “livros de maldições” cada um em poder de um clã e se um dos clãs obtiver o outro livro, quando eles estiverem juntos as quatro perderão suas memórias? E que elas deverão deixar seu passado para trás, inclusive suas famílias? Ao contar tudo às outras três, todas se abalam em maior ou menor grau mas especialmente Rose, a mais sensível, e que desenvolve um trabalho junto a seu pai, a quem ela localizou com ajuda da amiga Sara, e tenta fazer com que ele retorne à família.
Embora os inimigos sejam brutais e impiedosos, Hervé também tem suas fragilidades. Ele está revoltado contra seu próprio clã, pois sua irmã Anna continua sem a devida assistência, piorando visivelmente, mas seu avô e o frio Dr. Bender só pensam em prosseguir as pesquisas em Lise, tida como a chave para conseguirem um antídoto à maldição que, periodicamente, leva os membros desse clã a perderem sua racionalidade e se torneram como feras que devem ser eliminadas. Hervé acaba sendo confinado num calabouço particular da família, mas pede ajuda a Emílio. A situação se complica com o desaparecimento de Lise, ela própria uma morta-viva.
Este episódio é extraordinariamente dramático e envolvente. O mais marcante, porém, é a afinidade que se aprofunda entre as quatro garotas, as pessoas mais inocentes da trama, pois cada vez mais elas sentem que precisam se apoiar mutuamente. Coisas terríveis aconteceram e outras coisas terríveis estão para acontecer neste denso e humano seriado de terror.
Resenha do episódio 17 – “A verdade” – do seriado japonês de animação “Red garden” (Jardim vermelho). Estúdio Gonzo, Japão, 2006-2007. Produção: Jin Ho Chung. Direção: Kou Matsua. Adaptação do mangá de Kirihito Ayamura.
Elenco de dublagem:
Kate Ahsley.....................................Akira Tomisaka
Claire Forrest..................................Myiuki Sawashiro
Rachel Benning...............................Ryouko Shintani
Rose Sheedy...................................Ayumi Tsuji
Lise Harriette Meyer.......................Misato Fukuen
Lula Ferhlan.....................................Rie Tanaka
Hervé Dolore...................................Takehito Koyasu
“Desde o início só entrei porque fui forçada.”
(canção-tema de abertura)
“Eu não me importo com muitas coisas, mas desaparecer é diferente.”
(Claire Forrest)
“Acho que me sinto mais próxima de vocês. É diferente de ser amiga.”
(Claire Forrest)
“Se aquilo não tivesse acontecido à Lise, não teríamos nos envolvido em tudo. Seríamos alunas da mesma série que nem se falam. Nossa amizade nasceu de algo inacreditável.”
(Kate Ahsley)
“Cretinos. Sabiam de tudo. E se aproximaram de Emma e de mim? Não vou perdoá-los... eles são cruéis...”
(Kate Ahsley)
“Já sofremos o suficiente. Não me diga que vamos sofrer mais ainda?”
(Rose Sheedy)
O enredo de “Red garden” chega a ser genial, no imenso drama onde as quatro personagens principais, Kate, Rose, Rachel e Claire, foram envolvidas contra a vontade. Potências bastante frias, desumanas, estão em choque. A disputa entre os dois livros de maldições é antiga, as quatro não têm interesse no assunto mas são obrigadas a se defender. O sofrimento delas é pungente, e complexo o seu relacionamento de tal forma apresentam diferenças em seus perfis psicológicos e situações pessoais. Na verdade os problemas pessoais e prosaicos de cada uma delas são mostrados em detalhes; até mesmo a briga de Rachel com sua ex-amiga Amanda, que ficou com seu namorado Luke. Mas o problema em comum as envolve, o segredo que não podem contar a ninguém. Mais do que nunca elas estão expostas ao inimigo, e sabem que acontecimentos cruciais estão para vir brevemente. O clima tenso e apavorante e a perfeita pontuação dramática fazem de “Red garden” uma obra-prima do terror.
Rio de Janeiro, 28 de junho de 2018.