Ataque dos clones: quando o final não pode ser feliz
ATAQUE DOS CLONES: QUANDO O FINAL NÃO PODE SER FELIZ
Miguel Carqueija
Resenha do filme “O ataque dos clones” (Attack of the clones) — EUA, Lucasfilm, 2002. Distribuição: 20th Century Fox.
Muita coisa já se falou deste filme e demais episódios de “Star Wars”, a notável criação de George Lucas. Entretanto, todas as restrições que possam ser feitas não impedem que se trat de espetáculos marcantes e deslumbrantes. E não se pense que esta mescla de ficção científica, fantasia e até faroeste seja apenas aventura para entreter: há também drama e até tragédia. Na verdade, como foram primeiro filmados e exibidos os epísódios 4, 5 e 6 (a trilogia intermediária) quando surgiu a primeira sequela, “A ameaça fantasma”, já sabíamos que Anakin Skywalker, então ainda um menino, por mais bondoso e inocente que então fosse, inevitavelmente iria se tornar o terrível vilão Darth Vader.
É por isso que o final deste episódio 2, mostrando o romance entre Anakin e Padmé, secretamente casados, é ao mesmo tempo belo e triste, entristece saber de antemão que a tragédia virá e que Anakin irá para o “lado negro da Força”.
Há sequências interessantíssimas nesta obra, onde os efeitos especiais brilhantes não são simples exibicionismo. A batalha entre Yoda e Dooku é originalíssima. Já a morte estúpida de Schimi, que aumenta a revolta de Anakin, pode ser questionada: por que a Ordem Jedi e o próprio Obi Wan Kenobi não se interessaram, em dez anos, em saber notícias da mãe do aprendiz Anakin? Ao que parece Lucas não encontrou fórmula menos cruel, mas haveria.
Quanto à interpretações, estão muito boas. Christopher Lee, habituado a interpretar personagens sinistros, é o perfeito vilão Dooku. Hayden Christensen viveu bem o impaciente e audacioso, porém inseguro, jovem Anakin. Natalie Portman está muito bem como a corajosa senadora e ex-rainha Padmé. Outro bom ator é Samuel L. Jackson como o Mestre Jedi Windu. E, claro, Ian McDiarmid como o cínico e caviloso Palpatine, é outro trunfo do elenco.
George Lucas, como produtor, diretor, roteirista e criador, de fato revolucionou o mundo do espetáculo.
Produção executiva e direção: George Lucas. Produção: Rick McCallum. Roteiro: George Lucas e Jonathan Haley. Argumento: George Lucas. Música: John Williams.
Elenco:
Ewan MacGregor..............................Obi-Wan Kenobi
Natalie Portman...............................Padmé Amidala
Hayden Christensen.........................Anakin Skywalker
Ian McDiarmid.................................Chanceler Palpatine
Samuel L. Jackson............................Mestre Mace Windu
Christopher Lee...............................Conde Dooku
Anthony Daniels..............................C-3PO (voz)
Kenny Baker....................................R2D2 (voz)
Frank Oz..........................................Mestre Yoda (voz)
Rio de Janeiro, 4 de junho de 2018.
(Anakin e Padmé no fotograma)
ATAQUE DOS CLONES: QUANDO O FINAL NÃO PODE SER FELIZ
Miguel Carqueija
Resenha do filme “O ataque dos clones” (Attack of the clones) — EUA, Lucasfilm, 2002. Distribuição: 20th Century Fox.
Muita coisa já se falou deste filme e demais episódios de “Star Wars”, a notável criação de George Lucas. Entretanto, todas as restrições que possam ser feitas não impedem que se trat de espetáculos marcantes e deslumbrantes. E não se pense que esta mescla de ficção científica, fantasia e até faroeste seja apenas aventura para entreter: há também drama e até tragédia. Na verdade, como foram primeiro filmados e exibidos os epísódios 4, 5 e 6 (a trilogia intermediária) quando surgiu a primeira sequela, “A ameaça fantasma”, já sabíamos que Anakin Skywalker, então ainda um menino, por mais bondoso e inocente que então fosse, inevitavelmente iria se tornar o terrível vilão Darth Vader.
É por isso que o final deste episódio 2, mostrando o romance entre Anakin e Padmé, secretamente casados, é ao mesmo tempo belo e triste, entristece saber de antemão que a tragédia virá e que Anakin irá para o “lado negro da Força”.
Há sequências interessantíssimas nesta obra, onde os efeitos especiais brilhantes não são simples exibicionismo. A batalha entre Yoda e Dooku é originalíssima. Já a morte estúpida de Schimi, que aumenta a revolta de Anakin, pode ser questionada: por que a Ordem Jedi e o próprio Obi Wan Kenobi não se interessaram, em dez anos, em saber notícias da mãe do aprendiz Anakin? Ao que parece Lucas não encontrou fórmula menos cruel, mas haveria.
Quanto à interpretações, estão muito boas. Christopher Lee, habituado a interpretar personagens sinistros, é o perfeito vilão Dooku. Hayden Christensen viveu bem o impaciente e audacioso, porém inseguro, jovem Anakin. Natalie Portman está muito bem como a corajosa senadora e ex-rainha Padmé. Outro bom ator é Samuel L. Jackson como o Mestre Jedi Windu. E, claro, Ian McDiarmid como o cínico e caviloso Palpatine, é outro trunfo do elenco.
George Lucas, como produtor, diretor, roteirista e criador, de fato revolucionou o mundo do espetáculo.
Produção executiva e direção: George Lucas. Produção: Rick McCallum. Roteiro: George Lucas e Jonathan Haley. Argumento: George Lucas. Música: John Williams.
Elenco:
Ewan MacGregor..............................Obi-Wan Kenobi
Natalie Portman...............................Padmé Amidala
Hayden Christensen.........................Anakin Skywalker
Ian McDiarmid.................................Chanceler Palpatine
Samuel L. Jackson............................Mestre Mace Windu
Christopher Lee...............................Conde Dooku
Anthony Daniels..............................C-3PO (voz)
Kenny Baker....................................R2D2 (voz)
Frank Oz..........................................Mestre Yoda (voz)
Rio de Janeiro, 4 de junho de 2018.
(Anakin e Padmé no fotograma)