O TALISMÃ ESCARLATE 3: a garota que era uma xícara
O TALISMÃ ESCARLATE 3: a garota que era uma xícara
Miguel Carqueija
A situação vai aos poucos se complicando para Yuto. Shizuku, a ayakashi da água, penetra em sua casa ainda achando que o rapaz pode ser uma ameaça. O quiproquó que segue, envolvendo Rinko e Himari, acaba convencendo a pequena ayakashi que Yuto não é um caçador de demônios (ayakashis, o termo “demônios” não é usado aqui no sentido de anjos caídos, mas de criaturas fantásticas do folclore japonês) a não ser por herança de sangue, da qual ele não tem culpa nenhuma; sendo porém pacífico por natureza, Yuto não tem a mínima intençao de matar ninguém. Ele inclusive consegue conter Himari, que pretendia combater a outra. Mas o que realmente convence Shizuku é um detalhe banal: a proximidade de Himari faz Yuto espirrar pois, como explica Rinko, ele é alérgico a gatos. E Himari, sua guardiã, é uma ayakashi-gata. Mesmo sendo alérgico Yuto não a repelia. A decisão de Shizuku porém é embaraçosa: ela decide morar com Yuto para poder entendê-lo melhor, pois julgava estar lidando com um inimigo impiedoso. Assim vai se formando a situação de “harém” na vida de Yuto, mas não no sentido lascivo da palavra, pois não há sexo envolvido: ele apenas vai sendo rodeado de garotas que o estimam e protegem (situação semelhante à de outros animês).
Resenha do capítulo 3 — “Gata maid” — da mini-série de animação “Omamori Himari” (O talismã escarlate). Adaptação do mangá de Milan Matra publicado entre 2006 e 2013 pela Kadokawa Shoten (Japão). Zexcs Estúdio, 2010. Produção: Seiichi Hachna. Direção: Shinji Ushiro. Roteiro: Katsumi Hasegawa. Música: Yukari Hashimoto.
Elenco de dublagem:
Himari Noihara...............Ami Koshimizu
Yuto Amakawa...............Daisuke Hirakawa
Rinko Kuzaki...................Iori Nomizu
Taizo Masaki..................Tatsuhisa Suzuki
Shizuku...........................Kei Shindô
Lizlet L. Chelsie...............Yuki Matsuoka
“Só de olhar para você faz essa luta parecer estúpida.”
(Shizuku)
“Não tem como alguém mau preparar um chá tão bom.”
(Yuto Amakawa)
Uma nova garota, porém, ainda mais bizarra que Himari e Shizuku, estava para aparecer. Incomodada porque Shizuku era boa nos serviços domésticos, Himari arranja emprego de garçonete (ou “maid”) numa casa de chá. Com Rinko e Shizuku, Yuto vai ao local para ver como a samurai gata estava se saindo, e travam conhecimento com a “maid” loura e aparentemente alemã ou suíça, Lizlet, a princípio muito gentil. Porém Lizlet sente-se incomodada com alguma coisa no rapaz e lhe serve um chá estranho “por conta da casa”. Himari já havia descoberto que Lizlet não era humana, e Shizuku vai mais além, concluindo tratar-se de uma “tsukugami”, ou seja, um objeto que ganhara vida. Na confusão que segue, com Himari ameaçando Lizlet com sua katana, revela-se afinal que essa garota era uma xícara (sic) ou melhor, que a sua vida estava numa xícara na prateleira. Seu corpo de garota era uma ilusão. Mas Yuto não deixa que lhe façam mal: o chá servido não era um veneno mas uma magia para condicioná-lo a ir embora. Lizlet sentira a qualificação de Yuto, julgara que o mesmo vinha para matá-la (o mesmo êrro de Shizuku). Ao se convencer do caráter gentil e bondoso do garoto, Lizlet torna-se a sua quarta fã na história...
Aliás, não há como não gostar de Yuto, um dos personagens masculinos mais sensíveis que eu já vi nos desenhos japoneses.
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2018.
(imagem da franquia: as cinco admiradoras de Yuto: Lizlet, Shizuku, Kuesu, Himari e Rinko)
O TALISMÃ ESCARLATE 3: a garota que era uma xícara
Miguel Carqueija
A situação vai aos poucos se complicando para Yuto. Shizuku, a ayakashi da água, penetra em sua casa ainda achando que o rapaz pode ser uma ameaça. O quiproquó que segue, envolvendo Rinko e Himari, acaba convencendo a pequena ayakashi que Yuto não é um caçador de demônios (ayakashis, o termo “demônios” não é usado aqui no sentido de anjos caídos, mas de criaturas fantásticas do folclore japonês) a não ser por herança de sangue, da qual ele não tem culpa nenhuma; sendo porém pacífico por natureza, Yuto não tem a mínima intençao de matar ninguém. Ele inclusive consegue conter Himari, que pretendia combater a outra. Mas o que realmente convence Shizuku é um detalhe banal: a proximidade de Himari faz Yuto espirrar pois, como explica Rinko, ele é alérgico a gatos. E Himari, sua guardiã, é uma ayakashi-gata. Mesmo sendo alérgico Yuto não a repelia. A decisão de Shizuku porém é embaraçosa: ela decide morar com Yuto para poder entendê-lo melhor, pois julgava estar lidando com um inimigo impiedoso. Assim vai se formando a situação de “harém” na vida de Yuto, mas não no sentido lascivo da palavra, pois não há sexo envolvido: ele apenas vai sendo rodeado de garotas que o estimam e protegem (situação semelhante à de outros animês).
Resenha do capítulo 3 — “Gata maid” — da mini-série de animação “Omamori Himari” (O talismã escarlate). Adaptação do mangá de Milan Matra publicado entre 2006 e 2013 pela Kadokawa Shoten (Japão). Zexcs Estúdio, 2010. Produção: Seiichi Hachna. Direção: Shinji Ushiro. Roteiro: Katsumi Hasegawa. Música: Yukari Hashimoto.
Elenco de dublagem:
Himari Noihara...............Ami Koshimizu
Yuto Amakawa...............Daisuke Hirakawa
Rinko Kuzaki...................Iori Nomizu
Taizo Masaki..................Tatsuhisa Suzuki
Shizuku...........................Kei Shindô
Lizlet L. Chelsie...............Yuki Matsuoka
“Só de olhar para você faz essa luta parecer estúpida.”
(Shizuku)
“Não tem como alguém mau preparar um chá tão bom.”
(Yuto Amakawa)
Uma nova garota, porém, ainda mais bizarra que Himari e Shizuku, estava para aparecer. Incomodada porque Shizuku era boa nos serviços domésticos, Himari arranja emprego de garçonete (ou “maid”) numa casa de chá. Com Rinko e Shizuku, Yuto vai ao local para ver como a samurai gata estava se saindo, e travam conhecimento com a “maid” loura e aparentemente alemã ou suíça, Lizlet, a princípio muito gentil. Porém Lizlet sente-se incomodada com alguma coisa no rapaz e lhe serve um chá estranho “por conta da casa”. Himari já havia descoberto que Lizlet não era humana, e Shizuku vai mais além, concluindo tratar-se de uma “tsukugami”, ou seja, um objeto que ganhara vida. Na confusão que segue, com Himari ameaçando Lizlet com sua katana, revela-se afinal que essa garota era uma xícara (sic) ou melhor, que a sua vida estava numa xícara na prateleira. Seu corpo de garota era uma ilusão. Mas Yuto não deixa que lhe façam mal: o chá servido não era um veneno mas uma magia para condicioná-lo a ir embora. Lizlet sentira a qualificação de Yuto, julgara que o mesmo vinha para matá-la (o mesmo êrro de Shizuku). Ao se convencer do caráter gentil e bondoso do garoto, Lizlet torna-se a sua quarta fã na história...
Aliás, não há como não gostar de Yuto, um dos personagens masculinos mais sensíveis que eu já vi nos desenhos japoneses.
Rio de Janeiro, 23 de maio de 2018.
(imagem da franquia: as cinco admiradoras de Yuto: Lizlet, Shizuku, Kuesu, Himari e Rinko)