Blade Runner 2049
Contém Spoiler
Blade Runner 2049 é um filme de ficção científica neo-noir americano de 2017 dirigido por Denis Villeneuve,sendo a sequência de Blade Runner, de 1982. O longa é estrelado por Ryan Gosling e Harrison Ford, contando também com Ana de Armas, Sylvia Hoeks, Robin Wright, Mackenzie Davis, Carla Juri, Lennie James, Dave Bautista e Jared Leto em seu elenco.
Decorrendo trinta anos após o filme original, a trama acompanha os passos de K (Ryan Gosling), um humano sintético criado por bioengenharia que trabalha como "blade runner" (caçador de andróides) para a polícia de Los Angeles. Como todos os sintéticos, eram escravos dos humanos e usados em tarefas perigosas. Após descobrir um inacreditável segredo com o potencial de mergulhar no caos o que resta da sociedade, o qual também mexe com sua razão de ser e existir, K recebe uma missão secreta que aparenta estar ligada a Rick Deckard, um antigo blade runner desaparecido há 30 anos.
É uma grande história, muito bem desenvolvida. Tal qual como o primeiro Blade Runner, é cheio de lances que exigem ver mais de uma vez para entender.
Ao remover um andróide, K descobre os restos de uma mulher que deu a luz a uma criança e morreu. Posteriormente, descobre-se que era uma replicante, Rachael (Sean Young), a mulher de Deckard (Harrison Ford) no primeiro filme. A idéia de que replicantes possam ter filhos os tornaria ainda mais iguais aos humanos. Iniciaria uma guerra deles contra a humanidade para ganharem os mesmo direitos.
A descoberta de um possível filho de replicante mexe com todos. Com a polícia, na tenente Joshi (Robin Wright), que tenta abafar a divulgação, para evitar que outros deles saibam. O atual fabricante de replicantes, Wallace (Jared Leto) despacha sua mais moderna criação, Luv (Silvia Hoeks) para tentar obter as informações de K e matá-lo. Ele quer produzir replicantes que possam ter filhos. Mais do que todos, mexe com K, que tem memórias que o fazem crer ser ele o filho de Rachael.
Uma cena que achei interessante é de K com sua amante virtual Joi (Ana de Armas). A ideia de uma companheira virtual linda e que ficasse só em casa apenas para ele é algo que venderia muito. Joi ama e admira K, que tem existência física, enquanto ela não. Ele dá a ela um equipamento que permite levá-la para fora de casa. Em um passeio, ela vê que ele se interessou por uma prostituta, Mariette. Ela a contrata e usando seu corpo, consegue transar com K. Joi acredita que ele é o filho de Rachael e diz que ele deveria ter nome de humano, Joe, não K. Adiante no filme, K topa com uma propaganda de Joi que também o chama de Joe, mostrando que era algo do programa e não da Joi dele. Fiquei pensando em quanto ter um nome, uma identidade é importante para as pessoas.
Outro momento impactante é quando Wallace assiste ao nascimento de mais uma replicante, que ele espera que possa se reproduzir. Ao perceber que não pode, o criador mata sua criatura. Tal qual Tyrrell do primeiro filme, ele não consegue enxergar vida em suas criações, mostra menos humanidade do que eles.
Na busca das informações de K, Luv descobre que a chefe dele estava acobertando ele e também ela acreditava que seu subordinado era o filho da replicante. Luv vai atrás da Tenente Joshi e a mata. É complexo pensar numa humana protegendo um andróide e sendo morta por outra replicante. Quem afinal são os humanos da história?
K vai atrás de suas memórias, implantes criados pela Dra. Ana Steline (Carla Juri) e descobre um cavalo de madeira com sinais de radiação que o levam a uma zona abandonada de Los Angeles. Lá, ele encontra Deckard, que conta que se afastou de Rachael para que ela tivesse uma chance de viver e ter seu filho. Infelizmente, Luv os seguiu, mata Joi, fere gravemente K e leva Deckard para encontrar Wallace.
A conversa de Deckard com Wallace é outro bom momento. O fabricante de clones sugere que o caçador é um replicante e que foi feito e programado para sentir atração por Rachael e tentarem a reprodução. Oferece a Deckard um clone de Rachael para tentar de novo. Mas este recusa a ajudar Wallace e é levado por Luv para um lugar fora da Terra para ser torturado.
Enquanto isso, K é resgatado por replicantes que ajudaram Deckard no passado. Uma delas conta que segurou nas mãos o filho deles. K diz que era ele, e a líder diz que não, que o bebê era uma menina. A decepção de K é enorme.
Ainda assim, arrependido por ter levado Luv ao esconderijo de Deckard, decide salvá-lo e intercepta a nave dela. Os dois lutam na beira de uma praia, K mata Luv, só que é gravemente ferido. K leva Deckard para conhecer sua filha, que era a Dra. Ana Steline.
A morte de K na escada, ao som de Farewell, a mesma música da clássica cena da morte de Roy no primeiro filme é o momento em que sabemos que, replicantes ou não, pelos sentimentos e comportamento que têm, são mais humanos do que os demais do filme. Antes de morrer, ferido, K conversa com o caçador, como se esse fosse mais que um amigo, um pai.
O filme termina com Deckard conhecendo sua filha. Sinal de nova sequência para essa fantástica história?
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Blade Runner 2049 é um filme de ficção científica neo-noir americano de 2017 dirigido por Denis Villeneuve,sendo a sequência de Blade Runner, de 1982. O longa é estrelado por Ryan Gosling e Harrison Ford, contando também com Ana de Armas, Sylvia Hoeks, Robin Wright, Mackenzie Davis, Carla Juri, Lennie James, Dave Bautista e Jared Leto em seu elenco.
Decorrendo trinta anos após o filme original, a trama acompanha os passos de K (Ryan Gosling), um humano sintético criado por bioengenharia que trabalha como "blade runner" (caçador de andróides) para a polícia de Los Angeles. Como todos os sintéticos, eram escravos dos humanos e usados em tarefas perigosas. Após descobrir um inacreditável segredo com o potencial de mergulhar no caos o que resta da sociedade, o qual também mexe com sua razão de ser e existir, K recebe uma missão secreta que aparenta estar ligada a Rick Deckard, um antigo blade runner desaparecido há 30 anos.
É uma grande história, muito bem desenvolvida. Tal qual como o primeiro Blade Runner, é cheio de lances que exigem ver mais de uma vez para entender.
Ao remover um andróide, K descobre os restos de uma mulher que deu a luz a uma criança e morreu. Posteriormente, descobre-se que era uma replicante, Rachael (Sean Young), a mulher de Deckard (Harrison Ford) no primeiro filme. A idéia de que replicantes possam ter filhos os tornaria ainda mais iguais aos humanos. Iniciaria uma guerra deles contra a humanidade para ganharem os mesmo direitos.
A descoberta de um possível filho de replicante mexe com todos. Com a polícia, na tenente Joshi (Robin Wright), que tenta abafar a divulgação, para evitar que outros deles saibam. O atual fabricante de replicantes, Wallace (Jared Leto) despacha sua mais moderna criação, Luv (Silvia Hoeks) para tentar obter as informações de K e matá-lo. Ele quer produzir replicantes que possam ter filhos. Mais do que todos, mexe com K, que tem memórias que o fazem crer ser ele o filho de Rachael.
Uma cena que achei interessante é de K com sua amante virtual Joi (Ana de Armas). A ideia de uma companheira virtual linda e que ficasse só em casa apenas para ele é algo que venderia muito. Joi ama e admira K, que tem existência física, enquanto ela não. Ele dá a ela um equipamento que permite levá-la para fora de casa. Em um passeio, ela vê que ele se interessou por uma prostituta, Mariette. Ela a contrata e usando seu corpo, consegue transar com K. Joi acredita que ele é o filho de Rachael e diz que ele deveria ter nome de humano, Joe, não K. Adiante no filme, K topa com uma propaganda de Joi que também o chama de Joe, mostrando que era algo do programa e não da Joi dele. Fiquei pensando em quanto ter um nome, uma identidade é importante para as pessoas.
Outro momento impactante é quando Wallace assiste ao nascimento de mais uma replicante, que ele espera que possa se reproduzir. Ao perceber que não pode, o criador mata sua criatura. Tal qual Tyrrell do primeiro filme, ele não consegue enxergar vida em suas criações, mostra menos humanidade do que eles.
Na busca das informações de K, Luv descobre que a chefe dele estava acobertando ele e também ela acreditava que seu subordinado era o filho da replicante. Luv vai atrás da Tenente Joshi e a mata. É complexo pensar numa humana protegendo um andróide e sendo morta por outra replicante. Quem afinal são os humanos da história?
K vai atrás de suas memórias, implantes criados pela Dra. Ana Steline (Carla Juri) e descobre um cavalo de madeira com sinais de radiação que o levam a uma zona abandonada de Los Angeles. Lá, ele encontra Deckard, que conta que se afastou de Rachael para que ela tivesse uma chance de viver e ter seu filho. Infelizmente, Luv os seguiu, mata Joi, fere gravemente K e leva Deckard para encontrar Wallace.
A conversa de Deckard com Wallace é outro bom momento. O fabricante de clones sugere que o caçador é um replicante e que foi feito e programado para sentir atração por Rachael e tentarem a reprodução. Oferece a Deckard um clone de Rachael para tentar de novo. Mas este recusa a ajudar Wallace e é levado por Luv para um lugar fora da Terra para ser torturado.
Enquanto isso, K é resgatado por replicantes que ajudaram Deckard no passado. Uma delas conta que segurou nas mãos o filho deles. K diz que era ele, e a líder diz que não, que o bebê era uma menina. A decepção de K é enorme.
Ainda assim, arrependido por ter levado Luv ao esconderijo de Deckard, decide salvá-lo e intercepta a nave dela. Os dois lutam na beira de uma praia, K mata Luv, só que é gravemente ferido. K leva Deckard para conhecer sua filha, que era a Dra. Ana Steline.
A morte de K na escada, ao som de Farewell, a mesma música da clássica cena da morte de Roy no primeiro filme é o momento em que sabemos que, replicantes ou não, pelos sentimentos e comportamento que têm, são mais humanos do que os demais do filme. Antes de morrer, ferido, K conversa com o caçador, como se esse fosse mais que um amigo, um pai.
O filme termina com Deckard conhecendo sua filha. Sinal de nova sequência para essa fantástica história?