RED GARDEN episódio 8: as mortas-vivas interagem
RED GARDEN episódio 8: as mortas-vivas interagem
Miguel Carqueija
Embora pouca coisa mais grave aconteça neste episódio oito do seriado de terror em animação “Red garden” (O jardim vermelho) algo importante se verifica: finalmente parece que as quatro mortas-vivas, que ainda vivem em sociedade e no colégio como se não fossem zumbis presos a um triste destino, começam a se entender melhor e fazem até uma reunião no apartamento de Claire, que é uma espécie de “beatnik” e vive à beira da miséria, devendo aluguel, com gás e telefone cortados (embora tenha um velho carro), desempregada etc.
Rachel, apesar de seu esnobismo, futilidade e também sua histeria inicial diante da situação (terem sido mortas e ganhado corpos artificiais para permanecerem vivas neste mundo), aceita se entrosar com as demais, inclusive a tímida e medrosa Rose, que ainda não se acostumou em ter de lutar com lobisomens.
Dois clãs estão em guerra em Nova Iorque, uma situação cujos detalhes ainda não foram revelados ás garotas. Por entrarem numa mansão onde, segundo as pistas, a falecida colega Lise estivera antes de ser brutalmente assassinada, elas também foram mortas a facadas. E o clã rival daquele dos lobisomens salvara-as preservando-as daquele jeito e impondo a elas lutar contra os monstros se desejarem permanecer vivas, elas que já morreram... para piorar embora colegas elas não eram amigas. E Kate, a mais sensata, sendo inspetora “Grace” (aluna monitora de alunas), começa a ser mal vista pelas demais “graces” por manter amizade com alunas problemáticas: suas três companheiras de infortúnio...
Resenha do episódio 8 – “Vivendo com amor” – do seriado japonês de animação “Red garden” (Jardim vermelho). Estúdio Gonzo, Japão, 2006-2007. Produção: Jin Ho Chung. Direção: Kou Matsua. Adaptação do mangá de Kirihito Ayamura.
Elenco de dublagem:
Kate Ahsley.....................................Akira Tomisaka
Claire Forrest..................................Myiuki Sawashiro
Rachel Benning...............................Ryouko Shintani
Rose Sheedy...................................Ayumi Tsuji
Lise Harriette Meyer.......................Misato Fukuen
Lula..................................................Rie Tanaka
“Toda essa cara só porque atrasei três meses de aluguel?”
(Claire para sua senhoria)
“Podemos voltar a ser como éramos.”
(Kate)
“Queria ter feito mais. Assim me lembro da vida que eu levava antes. O passado que eu quero voltar a viver.”
(Kate)
O nascer de uma amizade verdadeira, sublimada pelo compartilhamento do sofrimento e do perigo, é algo muito importante para as quatro garotas. Precisam manter o segredo de que são mortas-vivas, pois a sociedade não tolera tais anormalidades. E precisam estar unidas para enfrentar os perigos que ainda virão.
A série é muito boa; todavia não gosto das vinhetas musicais da abertura e principalmente a do encerramento dos episódios, pois essa é tipo rock-pauleira (nada a ver). Tirando isso e a estranheza de que por vezes os personagens dão para cantar como se fosse um filme musical (nesse episódio as quatro cantam juntas, improvisadamente) há pouca coisa a questionar na série que é das melhores em animação do gênero terror.
Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2018.
na imagem: da esquerda para a direita Kate, Rose, Claire e Rachel
RED GARDEN episódio 8: as mortas-vivas interagem
Miguel Carqueija
Embora pouca coisa mais grave aconteça neste episódio oito do seriado de terror em animação “Red garden” (O jardim vermelho) algo importante se verifica: finalmente parece que as quatro mortas-vivas, que ainda vivem em sociedade e no colégio como se não fossem zumbis presos a um triste destino, começam a se entender melhor e fazem até uma reunião no apartamento de Claire, que é uma espécie de “beatnik” e vive à beira da miséria, devendo aluguel, com gás e telefone cortados (embora tenha um velho carro), desempregada etc.
Rachel, apesar de seu esnobismo, futilidade e também sua histeria inicial diante da situação (terem sido mortas e ganhado corpos artificiais para permanecerem vivas neste mundo), aceita se entrosar com as demais, inclusive a tímida e medrosa Rose, que ainda não se acostumou em ter de lutar com lobisomens.
Dois clãs estão em guerra em Nova Iorque, uma situação cujos detalhes ainda não foram revelados ás garotas. Por entrarem numa mansão onde, segundo as pistas, a falecida colega Lise estivera antes de ser brutalmente assassinada, elas também foram mortas a facadas. E o clã rival daquele dos lobisomens salvara-as preservando-as daquele jeito e impondo a elas lutar contra os monstros se desejarem permanecer vivas, elas que já morreram... para piorar embora colegas elas não eram amigas. E Kate, a mais sensata, sendo inspetora “Grace” (aluna monitora de alunas), começa a ser mal vista pelas demais “graces” por manter amizade com alunas problemáticas: suas três companheiras de infortúnio...
Resenha do episódio 8 – “Vivendo com amor” – do seriado japonês de animação “Red garden” (Jardim vermelho). Estúdio Gonzo, Japão, 2006-2007. Produção: Jin Ho Chung. Direção: Kou Matsua. Adaptação do mangá de Kirihito Ayamura.
Elenco de dublagem:
Kate Ahsley.....................................Akira Tomisaka
Claire Forrest..................................Myiuki Sawashiro
Rachel Benning...............................Ryouko Shintani
Rose Sheedy...................................Ayumi Tsuji
Lise Harriette Meyer.......................Misato Fukuen
Lula..................................................Rie Tanaka
“Toda essa cara só porque atrasei três meses de aluguel?”
(Claire para sua senhoria)
“Podemos voltar a ser como éramos.”
(Kate)
“Queria ter feito mais. Assim me lembro da vida que eu levava antes. O passado que eu quero voltar a viver.”
(Kate)
O nascer de uma amizade verdadeira, sublimada pelo compartilhamento do sofrimento e do perigo, é algo muito importante para as quatro garotas. Precisam manter o segredo de que são mortas-vivas, pois a sociedade não tolera tais anormalidades. E precisam estar unidas para enfrentar os perigos que ainda virão.
A série é muito boa; todavia não gosto das vinhetas musicais da abertura e principalmente a do encerramento dos episódios, pois essa é tipo rock-pauleira (nada a ver). Tirando isso e a estranheza de que por vezes os personagens dão para cantar como se fosse um filme musical (nesse episódio as quatro cantam juntas, improvisadamente) há pouca coisa a questionar na série que é das melhores em animação do gênero terror.
Rio de Janeiro, 15 de fevereiro de 2018.
na imagem: da esquerda para a direita Kate, Rose, Claire e Rachel