Blade Runner
ATENÇÃO: CONTÉM SPOILER
BladeRunner, o Caçador de Andróides (BladeRunner, EUA 1982, de Ridley Scott, com Harrison Ford, Rutger Hauer e Sean Young): é meu filme favorito, uma ficção futurista em que o homem criou robôs chamados replicantes iguais aos humanos para tarefas perigosas. Os replicantes têm um prazo de vida determinado, revoltam-se contra isso e são caçados por policiais executores, os blade runners.
O filme tem muitas versões, sendo as principais a original, com narrador, e a do diretor, sem. Destaca dramas humanos, principalmente sobre o propósito da vida, e até quando sviveremos. A trilha sonora de Vangellis é ótima, com destaque para o tema de amor, o mais lindo solo de saxofone que já ouvi, e o tema final.
A riqueza dos efeitos especiais é enorme, começa com uma nave flutuando sobre uma Los Angeles futurista, onde chove o tempo todo e o mundo é cheio de influências orientais, na época em que foi feito, o Japão era o país em evidência no mundo. Ao fundo, o som do Main Title, bela música instrumental.
O policial Deckard (Harrisson Ford) é um blade runner aposentado e é chamado quando um replicante mata outro policial que tentava impedir que eles entrassem na empresa que os construía, a Tyrrel Corp. Ele reluta, mas é chantageado, "quem não é polícia, é gentalha", então aceita. Sua missão é eliminar um grupo de 4 replicantes.
Seu primeiro trabalho é testar uma outra replicante na Tyrrel. É Rachael (Sean Young), e a cena de sua chegada é bárbara, uma mulher muito sensual. No teste para ver se ela é replicante, surge um clima entre eles, ela o provoca. O Sr. Tyrrel fala com ele e nota que precisou muito mais perguntas que o normal para identificar. Ele diz que ela não sabe que é replicante, e que é um protótipo especial.
Após o teste, Rachael vai à casa de Deckard e tenta convencê-lo de que não é replicante, mostra foto dela com sua mãe. Ele diz que são implantes de memória, talvez da sobrinha de Tyrrel, não são reais. Ela vai embora e Deckard fica pensando nela, ao som da linda "Memories of Green". Ele se arrepende e a convida para ir a um bar, onde vai procurar uma replicante do bando. Ela recusa.
Ele acha uma das replicantes, Zhora, e a mata. Outro do bando, Leon, o segue e, quando vai matá-lo, Rachael o acerta. Ela vai com Deckard para o apartamento e questiona sobre suas alternativas, de fugir, e ele diz que não iria perseguí-la, mas que outro iria caçá-la.
Exausto, cai adormecido, acorda com ela tocando piano e dizendo que lembra de lições e não sabe se são dela ou da sobrinha de Tyrrel. Ele diz que ela toca bem e chega junto. Ela tenta fugir, ele não deixa e ficam juntos ao som do tema de amor, o solo de sax de que falei acima.
Enquanto isso, os replicantes restantes, Roy (Hutger Hauer) e Pris (Daryl Hannah), tentam chegar a Tyrell para que esse estenda suas vidas. Encontram um caminho através de um de seus funcionários, J. F. Sebastian (William Sanderson). Roy descobre que J. F. está jogando xadrez com Tyrell e propõe uma jogada. Através dela, consegue ser recebido.
O diálogo de Roy com Tyrell é muito marcante. Ele fala como é difícil encontrar com o criador e Tyrell pergunta como pode ajudá-lo.
Roy: Você conserta o que faz?
Tyrell: Qual seria o problema?
Roy: Mais tempo.
Discutem possíveis alterações genéticas, Tyrell refuta todas e diz que a luz que brilha muito dura pouco e que Roy brilhou demais. Ele diz que fez coisas questionáveis. Beija seu criador, e o mata, e também J. F.
Em seguida, volta ao prédio de J. F., onde está Pris, que Deckard encontrou e matou. Roy decide vingá-la. Quebra os dedos do blade runner, deixa que fuja e vai em sua perseguição. Alcança-o no telhado do prédio e sua mão começa a se paralizar, indicando a morte próxima. Ele pega uma pomba, como se agarrasse o resto de vida. Deckard tenta pular para outro prédio e fica pendurado. Roy lhe diz "terrível experiência viver com medo. Significa ser um escravo", referência à sua vida. Deckard solta-se, mas Roy o salva da queda.
Em seguida diz, “eu vi coisas que vocês humanos não acreditariam... (...) Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.” Isso ao som da belíssima "Farewell". A pomba se solta, e voa, como se Roy fosse liberto de sua existência sofrida. Você fica se questionando sobre o quão insignificante é a vida das pessoas ao mundo, lágrimas na chuva. É uma cena maravilhosa, nenhuma descrição lhe fará justiça.
Em seguida, outro policial diz: "fez trabalho de verdadeiro homem. Acho que acabou." e Deckard responde "terminado". O policial diz "que pena que ela não vá viver. Mas quem vai?". Quando volta para casa, Deckard descobre que o outro policial esteve atrás de Rachael e decidiu não matá-la, achando que morreria logo.
O fim do filme é com Deckard e Rachael fugindo numa nave, ao som de End Title, talvez a melhor música da trilha sonora. Simplesmente imperdível !
ATENÇÃO: CONTÉM SPOILER
BladeRunner, o Caçador de Andróides (BladeRunner, EUA 1982, de Ridley Scott, com Harrison Ford, Rutger Hauer e Sean Young): é meu filme favorito, uma ficção futurista em que o homem criou robôs chamados replicantes iguais aos humanos para tarefas perigosas. Os replicantes têm um prazo de vida determinado, revoltam-se contra isso e são caçados por policiais executores, os blade runners.
O filme tem muitas versões, sendo as principais a original, com narrador, e a do diretor, sem. Destaca dramas humanos, principalmente sobre o propósito da vida, e até quando sviveremos. A trilha sonora de Vangellis é ótima, com destaque para o tema de amor, o mais lindo solo de saxofone que já ouvi, e o tema final.
A riqueza dos efeitos especiais é enorme, começa com uma nave flutuando sobre uma Los Angeles futurista, onde chove o tempo todo e o mundo é cheio de influências orientais, na época em que foi feito, o Japão era o país em evidência no mundo. Ao fundo, o som do Main Title, bela música instrumental.
O policial Deckard (Harrisson Ford) é um blade runner aposentado e é chamado quando um replicante mata outro policial que tentava impedir que eles entrassem na empresa que os construía, a Tyrrel Corp. Ele reluta, mas é chantageado, "quem não é polícia, é gentalha", então aceita. Sua missão é eliminar um grupo de 4 replicantes.
Seu primeiro trabalho é testar uma outra replicante na Tyrrel. É Rachael (Sean Young), e a cena de sua chegada é bárbara, uma mulher muito sensual. No teste para ver se ela é replicante, surge um clima entre eles, ela o provoca. O Sr. Tyrrel fala com ele e nota que precisou muito mais perguntas que o normal para identificar. Ele diz que ela não sabe que é replicante, e que é um protótipo especial.
Após o teste, Rachael vai à casa de Deckard e tenta convencê-lo de que não é replicante, mostra foto dela com sua mãe. Ele diz que são implantes de memória, talvez da sobrinha de Tyrrel, não são reais. Ela vai embora e Deckard fica pensando nela, ao som da linda "Memories of Green". Ele se arrepende e a convida para ir a um bar, onde vai procurar uma replicante do bando. Ela recusa.
Ele acha uma das replicantes, Zhora, e a mata. Outro do bando, Leon, o segue e, quando vai matá-lo, Rachael o acerta. Ela vai com Deckard para o apartamento e questiona sobre suas alternativas, de fugir, e ele diz que não iria perseguí-la, mas que outro iria caçá-la.
Exausto, cai adormecido, acorda com ela tocando piano e dizendo que lembra de lições e não sabe se são dela ou da sobrinha de Tyrrel. Ele diz que ela toca bem e chega junto. Ela tenta fugir, ele não deixa e ficam juntos ao som do tema de amor, o solo de sax de que falei acima.
Enquanto isso, os replicantes restantes, Roy (Hutger Hauer) e Pris (Daryl Hannah), tentam chegar a Tyrell para que esse estenda suas vidas. Encontram um caminho através de um de seus funcionários, J. F. Sebastian (William Sanderson). Roy descobre que J. F. está jogando xadrez com Tyrell e propõe uma jogada. Através dela, consegue ser recebido.
O diálogo de Roy com Tyrell é muito marcante. Ele fala como é difícil encontrar com o criador e Tyrell pergunta como pode ajudá-lo.
Roy: Você conserta o que faz?
Tyrell: Qual seria o problema?
Roy: Mais tempo.
Discutem possíveis alterações genéticas, Tyrell refuta todas e diz que a luz que brilha muito dura pouco e que Roy brilhou demais. Ele diz que fez coisas questionáveis. Beija seu criador, e o mata, e também J. F.
Em seguida, volta ao prédio de J. F., onde está Pris, que Deckard encontrou e matou. Roy decide vingá-la. Quebra os dedos do blade runner, deixa que fuja e vai em sua perseguição. Alcança-o no telhado do prédio e sua mão começa a se paralizar, indicando a morte próxima. Ele pega uma pomba, como se agarrasse o resto de vida. Deckard tenta pular para outro prédio e fica pendurado. Roy lhe diz "terrível experiência viver com medo. Significa ser um escravo", referência à sua vida. Deckard solta-se, mas Roy o salva da queda.
Em seguida diz, “eu vi coisas que vocês humanos não acreditariam... (...) Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.” Isso ao som da belíssima "Farewell". A pomba se solta, e voa, como se Roy fosse liberto de sua existência sofrida. Você fica se questionando sobre o quão insignificante é a vida das pessoas ao mundo, lágrimas na chuva. É uma cena maravilhosa, nenhuma descrição lhe fará justiça.
Em seguida, outro policial diz: "fez trabalho de verdadeiro homem. Acho que acabou." e Deckard responde "terminado". O policial diz "que pena que ela não vá viver. Mas quem vai?". Quando volta para casa, Deckard descobre que o outro policial esteve atrás de Rachael e decidiu não matá-la, achando que morreria logo.
O fim do filme é com Deckard e Rachael fugindo numa nave, ao som de End Title, talvez a melhor música da trilha sonora. Simplesmente imperdível !