OS FILHOS DE BACH
(Alemanha-Brasil-2017)
Nair Lúcia de Britto
Trata-se de uma co-produção Alemanha/Brasil , que mostra o encontro de pessoas de culturas e costumes bem diferentes que acabam se compreendendo e se unindo através da música. As cenas se intercalam entre o drama e a comédia.
É o primeiro filme dirigido pelo alemão Ansgar Ahles em que ele defende a música como um instrumento poderoso de interação entre as culturas e a superação de dificuldades. Um dos fatores que mais o impulsionaram a realizar esse trabalho foi sua paixão pelo Brasil.
Foram oito anos para que esse trabalho se concretizasse de fato, mas a espera valeu pelos três prêmios que o diretor já recebeu. A inspiração para o roteiro surgiu em 2007, numa visita ao Caje, em Brasília; e interessou-se por um projeto social desenvolvido por Heliana Viana, chamado “Adolescente Nota Dez “, no qual atividades musicais faziam parte do processo de ressocialização de jovens apreendidos.
Para Heliana, a música tem o poder de levar esses jovens à sua origem, isto é, à forma pura como eles nasceram; fazendo-os reencontrar-se com eles mesmos e recomeçar um novo caminho.
A partir dessa idéia Ansgar, quis reforçar o pressuposto de que a música tem realmente o poder de transformar as pessoas em seres melhores.
O filme narra a história de Martin (Edgar Selge), um professor de música aposentado, que já esteve no auge da fama, mas que com o passar dos anos se sente fracassado e sem perspectivas. Sente-se ainda mais desanimado quando recebe a notícia do passamento de um amigo que vivia no Brasil e seu parceiro nos momentos de glória.
A dor da perda do amigo, porém, é suavizada por uma herança inesperada: uma partitura original do músico ilustre Johan Sebastian Bach.
O documento encontrava-se na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no Brasil; e Martin não vê outra alternativa senão vir ao Brasil, em busca do seu tesouro.
Ao chegar, o musicista passa por uma série de dificuldades, inclusive em entender o idioma. Mas é ajudado pelo mineiro Cândido (Aldri da Anunciação), um morador da cidade; que o leva a adaptar-se à rotina brasileira e ainda o incentiva a ensinar música às crianças carentes da cidade.
Aos poucos Martin recupera a alegria de viver, o prazer de novamente dar aulas; e ver como suas aulas são capazes de mudar o destino daquelas crianças para um futuro bem melhor!
A trilha sonora do filme mostra os grandes sucessos de Bach; muitos deles tocados num ritmo de chorinho, samba, jazz e batucada. Adaptações que foram especialmente feitas para esse filme.
(Alemanha-Brasil-2017)
Nair Lúcia de Britto
Trata-se de uma co-produção Alemanha/Brasil , que mostra o encontro de pessoas de culturas e costumes bem diferentes que acabam se compreendendo e se unindo através da música. As cenas se intercalam entre o drama e a comédia.
É o primeiro filme dirigido pelo alemão Ansgar Ahles em que ele defende a música como um instrumento poderoso de interação entre as culturas e a superação de dificuldades. Um dos fatores que mais o impulsionaram a realizar esse trabalho foi sua paixão pelo Brasil.
Foram oito anos para que esse trabalho se concretizasse de fato, mas a espera valeu pelos três prêmios que o diretor já recebeu. A inspiração para o roteiro surgiu em 2007, numa visita ao Caje, em Brasília; e interessou-se por um projeto social desenvolvido por Heliana Viana, chamado “Adolescente Nota Dez “, no qual atividades musicais faziam parte do processo de ressocialização de jovens apreendidos.
Para Heliana, a música tem o poder de levar esses jovens à sua origem, isto é, à forma pura como eles nasceram; fazendo-os reencontrar-se com eles mesmos e recomeçar um novo caminho.
A partir dessa idéia Ansgar, quis reforçar o pressuposto de que a música tem realmente o poder de transformar as pessoas em seres melhores.
O filme narra a história de Martin (Edgar Selge), um professor de música aposentado, que já esteve no auge da fama, mas que com o passar dos anos se sente fracassado e sem perspectivas. Sente-se ainda mais desanimado quando recebe a notícia do passamento de um amigo que vivia no Brasil e seu parceiro nos momentos de glória.
A dor da perda do amigo, porém, é suavizada por uma herança inesperada: uma partitura original do músico ilustre Johan Sebastian Bach.
O documento encontrava-se na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no Brasil; e Martin não vê outra alternativa senão vir ao Brasil, em busca do seu tesouro.
Ao chegar, o musicista passa por uma série de dificuldades, inclusive em entender o idioma. Mas é ajudado pelo mineiro Cândido (Aldri da Anunciação), um morador da cidade; que o leva a adaptar-se à rotina brasileira e ainda o incentiva a ensinar música às crianças carentes da cidade.
Aos poucos Martin recupera a alegria de viver, o prazer de novamente dar aulas; e ver como suas aulas são capazes de mudar o destino daquelas crianças para um futuro bem melhor!
A trilha sonora do filme mostra os grandes sucessos de Bach; muitos deles tocados num ritmo de chorinho, samba, jazz e batucada. Adaptações que foram especialmente feitas para esse filme.