GOT IX - 6ª TEMPORADA - 2016
Que venham mais Crônicas!
O final de Game of Thrones está longe de um fim glorioso. O tamanho colossal, goliniano e absurdamente hiperbólico que atingiram todas as expectativas prévias, lá nos primeiros episódios, não entende, no atual cenário, em que plano ficcional e de aficcionados depende a continuação de tal drama de aventura e fantasia. Chegando aos seus dois últimos capítulos, tentou-se resolver com uma batalha fabulosa em que, como eu já havia previsto antes, iria acender a chama um pouco apagada da série. Nesta batalha vimos uma conjunção de forças e de estratagemas copiados de outras batalhas, como as paredes de escudos que já havíamos visto no filme “300” e na série “Vikings”, e por sinal este mais bem feito, o cerco ao exército de Jon Snow que parecia diante de um fim inglório, soterrado por inúmeros cadáveres que iam caindo por cima de seu corpo quase sem forças, mas que num último canto do cisne consegue se reerguer daquele emparedamento. Mas a aniquilação parecia mais breve possível. O plano de ação em que a sequência de câmeras, creio que mais ou menos oito, acompanha Jon Snow, numa vala, flanqueando de um lado para o outro e a cada estocada de sua lâmina eliminando um inimigo, desviando de flechas num arrepio que dura mais ou menos uns vinte segundos, mostra o tamanho do guerreiro que ele realmente é, no final, quando ele ia receber o golpe fatal, um soldado seu o salva. Quando a Batalha dos Bastardos parece ter chegado ao seu fim, eis que no horizonte como a luz que nasce dos fortes, resplandecente, surgem Sansa e Mindinho com um exército gigantesco que domina aqueles que antes dominavam. Ramsay Bolton foge para Winterfell e imagina estar seguro, mas o gigante selvagem dá sua vida e quebra o portão frontal da fortaleza, Jon Snow, impiedosamente inicia uma sequência de socos em Ramsay que o deixa bastante machucado. Mas o seu fim não seria aquele. Amarrado numa cela, exposto aos seus próprios cachorros de estimação, que estão a sete dias sem se alimentarem, mas, segundo ele, nunca que desobedeceriam. Pois então vejamos, um se aproxima, cheira seu rosto cuidadosamente e sem vacilar devora sua face, em seguida todos os outros acabam de estraçalhar seu corpo. Lembrar do recém-nascido que ele entregou aos cães em episódios passados.
Com a guerra por Winterfell vencida pelos Starks e depois que Jaime tomou de volta as Ilhas Fluvias, algumas alianças já estão se formando.
Mas o que se apresentará para os momentos finais desta temporada, não diz respeito a alianças, nem poder, nem dinheiro, nem dragões, tampouco bravura, aqui o maior instrumento para sobrevivência e controle do poder chama-se astúcia e inteligência. Enquanto os septos estão julgando Loras no Septo, Cersei está no Castelo a esperar por seu julgamento, o tempo passa e ela não aparece, quando seu filho se direciona para a cerimônia o Montanha não o deixa sair. Eles começam perceber que algo está errado.
E ela, sem nenhum rancor, remorso, muito menos, compaixão, assiste as almas e os corpos de todos queimando no templo no qual ela seria julgada, tudo arquitetado por ela. Seu filho, o rei, simplesmente tira a coroa e se joga em suicídio, um tolo, como eu já havia vaticinado antes – sua morte não poderia ser heroica.
O episódio se encerra surpreendentemente com uma personagem que passa despercebida de todos e só irá se revelar nas últimas cenas do capítulo, retirando uma máscara, talvez tendo aprendido no tempo em que ficou enclausurada no Castelo dos homens sem rostos, ela é Arya que degola Lorde Frey.
As alianças estão formadas, as forças não estão justas, Cersei, com sua inteligência continuou com o Trono de Ferro e os Lannisters, que possuem um exército muito forte e muitas riquezas para se protegerem serão difíceis de serem destronados. Daenerys que se juntou a Greyjoy, juntou-se também aos Dorne e aos Tyrell, tem em seus dragões um trunfo muito forte. Jon Snow está com os exércitos selvagens e com todos aqueles que haviam negado aliança a ele quando este fora pedir para lutar contra os Bolton. E Aonde ficam os Caminhantes Brancos?!...
“Alea jacta est!” Esperemos por 2017!
Que venham mais Crônicas!
O final de Game of Thrones está longe de um fim glorioso. O tamanho colossal, goliniano e absurdamente hiperbólico que atingiram todas as expectativas prévias, lá nos primeiros episódios, não entende, no atual cenário, em que plano ficcional e de aficcionados depende a continuação de tal drama de aventura e fantasia. Chegando aos seus dois últimos capítulos, tentou-se resolver com uma batalha fabulosa em que, como eu já havia previsto antes, iria acender a chama um pouco apagada da série. Nesta batalha vimos uma conjunção de forças e de estratagemas copiados de outras batalhas, como as paredes de escudos que já havíamos visto no filme “300” e na série “Vikings”, e por sinal este mais bem feito, o cerco ao exército de Jon Snow que parecia diante de um fim inglório, soterrado por inúmeros cadáveres que iam caindo por cima de seu corpo quase sem forças, mas que num último canto do cisne consegue se reerguer daquele emparedamento. Mas a aniquilação parecia mais breve possível. O plano de ação em que a sequência de câmeras, creio que mais ou menos oito, acompanha Jon Snow, numa vala, flanqueando de um lado para o outro e a cada estocada de sua lâmina eliminando um inimigo, desviando de flechas num arrepio que dura mais ou menos uns vinte segundos, mostra o tamanho do guerreiro que ele realmente é, no final, quando ele ia receber o golpe fatal, um soldado seu o salva. Quando a Batalha dos Bastardos parece ter chegado ao seu fim, eis que no horizonte como a luz que nasce dos fortes, resplandecente, surgem Sansa e Mindinho com um exército gigantesco que domina aqueles que antes dominavam. Ramsay Bolton foge para Winterfell e imagina estar seguro, mas o gigante selvagem dá sua vida e quebra o portão frontal da fortaleza, Jon Snow, impiedosamente inicia uma sequência de socos em Ramsay que o deixa bastante machucado. Mas o seu fim não seria aquele. Amarrado numa cela, exposto aos seus próprios cachorros de estimação, que estão a sete dias sem se alimentarem, mas, segundo ele, nunca que desobedeceriam. Pois então vejamos, um se aproxima, cheira seu rosto cuidadosamente e sem vacilar devora sua face, em seguida todos os outros acabam de estraçalhar seu corpo. Lembrar do recém-nascido que ele entregou aos cães em episódios passados.
Com a guerra por Winterfell vencida pelos Starks e depois que Jaime tomou de volta as Ilhas Fluvias, algumas alianças já estão se formando.
Mas o que se apresentará para os momentos finais desta temporada, não diz respeito a alianças, nem poder, nem dinheiro, nem dragões, tampouco bravura, aqui o maior instrumento para sobrevivência e controle do poder chama-se astúcia e inteligência. Enquanto os septos estão julgando Loras no Septo, Cersei está no Castelo a esperar por seu julgamento, o tempo passa e ela não aparece, quando seu filho se direciona para a cerimônia o Montanha não o deixa sair. Eles começam perceber que algo está errado.
E ela, sem nenhum rancor, remorso, muito menos, compaixão, assiste as almas e os corpos de todos queimando no templo no qual ela seria julgada, tudo arquitetado por ela. Seu filho, o rei, simplesmente tira a coroa e se joga em suicídio, um tolo, como eu já havia vaticinado antes – sua morte não poderia ser heroica.
O episódio se encerra surpreendentemente com uma personagem que passa despercebida de todos e só irá se revelar nas últimas cenas do capítulo, retirando uma máscara, talvez tendo aprendido no tempo em que ficou enclausurada no Castelo dos homens sem rostos, ela é Arya que degola Lorde Frey.
As alianças estão formadas, as forças não estão justas, Cersei, com sua inteligência continuou com o Trono de Ferro e os Lannisters, que possuem um exército muito forte e muitas riquezas para se protegerem serão difíceis de serem destronados. Daenerys que se juntou a Greyjoy, juntou-se também aos Dorne e aos Tyrell, tem em seus dragões um trunfo muito forte. Jon Snow está com os exércitos selvagens e com todos aqueles que haviam negado aliança a ele quando este fora pedir para lutar contra os Bolton. E Aonde ficam os Caminhantes Brancos?!...
“Alea jacta est!” Esperemos por 2017!