Rua Cloverfield, 10
Não conheço o diretor desse filme, (Dan Trachtenberg), isto é, nunca havia visto nada dele, mas me pareceu estar para o J.J. Abrams assim como este para o Spielberg, o que é um imediato ponto positivo, pelo menos para quem aprecia a linha ficção/suspense. Bem, o filme envolve. Tecnicamente bom! Fotografia e ambientações ótimos. O fio da dúvida sobre a veracidade dos fatos é o mote que mantém a trama levando a plateia a um vai e vem de conclusões até quase o final. Imagine você sofrer um acidente de carro e acordar acorrentado num bunker de um aparente lunático com mania de apocalipse, dessas ideias típicas dos teóricos de conspirações? É certo que há referências a outros filmes (que não vou ser indiscreto mencionando quais) numa eventual influência dos diretores Abrams/Spielberg, porém sem comprometer a tensão. Imaginei-o sendo dirigido pelo M. Night Shyamalan, mesmo ele, há tempos não reedita o sucesso de “O sexto sentido”. Na verdade, gosto dos “climas” por ele criados. Voltando ao Dan, claro, fiquei feliz com mais um diretor com essa mão e estilo. O coadjuvante, John Goodman, não enche a tela apenas com o seu tamanho, mas com um talento que eu não havia visto desempenhando esse tipo de papel. Não mata de medo (ainda bem) mas é um bom thriller com ares de que dará o ar da graça numa continuação.
Não conheço o diretor desse filme, (Dan Trachtenberg), isto é, nunca havia visto nada dele, mas me pareceu estar para o J.J. Abrams assim como este para o Spielberg, o que é um imediato ponto positivo, pelo menos para quem aprecia a linha ficção/suspense. Bem, o filme envolve. Tecnicamente bom! Fotografia e ambientações ótimos. O fio da dúvida sobre a veracidade dos fatos é o mote que mantém a trama levando a plateia a um vai e vem de conclusões até quase o final. Imagine você sofrer um acidente de carro e acordar acorrentado num bunker de um aparente lunático com mania de apocalipse, dessas ideias típicas dos teóricos de conspirações? É certo que há referências a outros filmes (que não vou ser indiscreto mencionando quais) numa eventual influência dos diretores Abrams/Spielberg, porém sem comprometer a tensão. Imaginei-o sendo dirigido pelo M. Night Shyamalan, mesmo ele, há tempos não reedita o sucesso de “O sexto sentido”. Na verdade, gosto dos “climas” por ele criados. Voltando ao Dan, claro, fiquei feliz com mais um diretor com essa mão e estilo. O coadjuvante, John Goodman, não enche a tela apenas com o seu tamanho, mas com um talento que eu não havia visto desempenhando esse tipo de papel. Não mata de medo (ainda bem) mas é um bom thriller com ares de que dará o ar da graça numa continuação.