A BORBOLETA AZUL
 (The Blue Butterfly - Reino Unido -2004)
               nair lúcia de britto

O menino Pete tem apenas dez anos de idade, mas devido a uma doença grave no cérebro, os médicos previram que ele teria apenas mais uns três meses de vida. E para se locomover o menino precisava da sua cadeira de rodas.
Mas Pete  não se apavora, e enfrenta a situação com serenidade. O que ele mais aprecia fazer é observar a vida dos insetos. É uma prática que lhe dá muita alegria. Seu ídolo é um famoso entomologista, quem ele adora ouvir, na tevê, sobre a curiosa vida dos insetos.
Seu maior desejo era poder ver uma borboleta azul existente apenas nas florestas das Américas Central e do Sul.
Empenhada em realizar o desejo do filho, Teresa procura por Alan Osborne, o estudioso em insetos; e lhe pede para que leve o menino numa viagem à floresta a fim  de realizar seu grande desejo.
Na floresta, os três se alojam junto a uma tribo indígena: amiga do entomologista, que lhes conta sobre sua cultura e, entre os relatos, a crença de que a borboleta azul tinha uma força capaz de realizar os sonhos mais difíceis, de pessoas que conseguissem capturá-las.
Pete acredita no poder da borboleta azul e quer porque quer alcançá-la. Alan o ajuda nessa busca, carregando o garoto nos ombros, enquanto Pete impunha a rede... A época não era propícia para a aparição de borboletas azuis, mas os caçadores não desanimam.
Aproveitam a maravilhosa aventura; apreciando os mais inusitados insetos: suas formas, suas cores, seus hábitos, o movimento deles entre as árvores  e folhagens verdejantes. Uma visão magnífica!

De repente, Pete se encanta com um bezouro e, esquecido de que não pode andar, caminha distraído na direção do inseto.
Este é o primeiro milagre, mas o maior deles acontece quando Pete finalmente tem em seu poder a borboleta azul, que ganhou de presente de uma menina indígena.       
Pete contempla a linda borboleta azul com  grande carinho e imenso amor por ela. Depois, ele abre a gaiola para que a borboleta voe livre por entre as árvores; porque só assim ela seria feliz!
Ao final dessa  maravilhosa aventura, Pete não precisou mais da cadeira de rodas para andar; e os médicos, abismados, constataram que o tumor no cérebro de Pete havia sumido.
Este filme foi baseado numa história real e prova a capacidade que o ser humano possui dentro de si através da força de vontade e da fé.

 
Nair Lúcia de Britto
Enviado por Nair Lúcia de Britto em 13/12/2015
Reeditado em 14/12/2015
Código do texto: T5478947
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