12 ANOS DE ESCRAVIDÃO
Como sempre, só depois que todo mundo já viu, que eu vou ver, com o filme 12 Anos de Escravidão não poderia ser diferente. Mas vendo-o pela primeira vez, uma coisa ficou muito evidente para mim: a relação entre Mestre Epps (Michael Fassbender) e Patsey (Lupita Nyong’o) . Infelizmente, pelo lado negativo. A história dos dois é o avesso da minha história favorita, ''Chica da Silva.'' Na minha opinião, não importa a época, a condição social ou a cor da pele, o amor liberta, mesmo que esta liberdade o faça perder quem se ama. Epps teve todas as oportunidades de alforriar Patsey, tanto para constituir uma vida ao lado dela, como para livrá-la do peso do trabalho escravo e dos maus-tratos da parte de sua esposa. Não tem amor nesta história, apenas um sentimento asqueroso de posse. Eu torci tanto, para que ele fosse um pouquinho parecido com o contratador de diamantes, João Fernandes Oliveira, somente para que a Patsey tivesse um pouquinho de conforto e pudesse voltar a ter fé na vida.
Você pode até me achar uma boba, por estar querendo um final feliz como nos contos de fadas, mas a escravidão em si já é tão massacrante, que não faria mal algum, um pouco de amor.