Resenha do filme Frankenstein de Mary Shelley

Em 1974, um explorador no Ártico(Capitão Walton), ao tentar abrir um caminho no gelo, encontra Victor Frankestein que conta toda sua história. Logo depois os cães decidem atacar uma criatura que os mata rapidamente. Assim, Victor decide contar-lhe, como tudo começou, quando ele foi estudar medicina em Ingolstadt, deixando para trás sua noiva e levando consigo um único propósito, a morte. Na faculdade, ao discordar de um renomado mestre, acaba chamando a atenção de outro, que revela seus experimentos em reanimar tecidos mortos. Após a morte do professor, Victor utiliza seus experimentos para trazer à vida uma "criatura" com partes dos corpos de cadáveres.

O filme mostra claramente a marca do modernismo e literatura gótica, o modernismo sugere o surrealismo, futurismo, a ruptura do passado com a invenção de algo marcante reforça essa tese.

A literatura gótica é mais clara ainda, podemos ver a maior parte do filme, a sala de re-animação de Frankestein e o próprio mostra o aspecto de terror da literatura gótica juntamente com o ato futurístico do modernismo, por exemplo: “Eu seria o primeiro a romper os laços entre a vida e a morte, fazendo jorrar uma nova luz nas trevas do mundo (...). Ressurreição! Sim, isso seria nada menos que o poder de ressurreição.”, as palavras tem o toque gótico, porém o avanço da ciência trás o modernismo a mostra.

Quando terminei de ver, a princípio “Frankenstein” me pareceu um excelente filme, uma história fechadinha e bem finalizada. No entanto, parando para pensar a respeito, é um livro tão recheado de alegorias que fica complicado classificá-lo como apenas uma história de um cientista que deu vida à uma criatura destruidora . É um filme bem complexo para explicar as reações, são muitas informações que trás a ficção a realidade por um momento, recomendo!