A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
(The Book Thief) – EUA/Alemanha – 2014
nair lúcia de britto
Foi Brian Percival quem dirigiu este magnífico filme inspirado na obra literária do mesmo nome, de Markus Zusak.
Filho de pai australiano e mãe alemã, Zusak nasceu em Sydney, na Austrália, dia 23 de junho de 1975.
Não poderia comentar sobre esse filme sem mencionar o talentoso escritor que, surpreendentemente; apesar de tão jovem, escreveu um romance histórico maravilhoso e comovente.
Segundo pesquisa, Zusak passou sua infância ouvindo os pais contarem histórias sobre a Alemanha Nazista, durante a segunda Guerra Mundial.
Desejou, então, ele mesmo relatar essas histórias. E realizou seu desejo de infância, pesquisando sobre o assunto diretamente na Alemanha; e visitando o campo de concentração de Dachau.
A menina Liesel Meninger, principal personagem da obra, foi magistralmente interpretada , no filme, por Sophie Nélisse, que não só mostrou seu grande talento como também uma beleza rara e angelical.
Na verdade, Liesel não roubava livros. Apenas salvava aqueles livros, os que lhe era possível salvar, de uma grande fogueira, para destruir uma infinidade deles; a fim de que o povo não tivesse acesso à cultura. Pois era de interesse do ditador nazista manter o povo na ignorância; a fim de tê-lo mais facilmente sob seu domínio.
Ajudada pelo pai adotivo (Geofrey Rush), Liesel aprende a ler, mostrando um grande amor pela leitura, que ela compartilha com seus amigos, inclusive com um rapaz judeu, Max (Ben Schnetzer); que, muito ferido pelos soldados nazistas, encontrara abrigo na casa dos pais da menina.
Liesel é uma garota inteligente, curiosa e muito meiga. Por isso, sempre aproveita seu tempo disponível. Quando não está na Escola ou ajudando a mãe nas tarefas domésticas, ela se dedica à leitura, ao estudo e a escrever. Ou, então, aproveita para brincar com seu melhor amigo Rudy.
Infelizmente, a guerra, como não poderia deixar de ser, traz muitas tristezas também para Liesel. Mas, graças à sua força, coragem e às verdadeiras amizades, Liesel consegue superar suas perdas. Quando a guerra afinal termina, ela reaprende a sorrir e a ser feliz novamente.
Dedico este texto à minha neta Camila, tão meiga e tão linda como Liesel. Que ela tenha amor aos bons livros e que estes possam iluminar o seu caminho.
(The Book Thief) – EUA/Alemanha – 2014
nair lúcia de britto
Foi Brian Percival quem dirigiu este magnífico filme inspirado na obra literária do mesmo nome, de Markus Zusak.
Filho de pai australiano e mãe alemã, Zusak nasceu em Sydney, na Austrália, dia 23 de junho de 1975.
Não poderia comentar sobre esse filme sem mencionar o talentoso escritor que, surpreendentemente; apesar de tão jovem, escreveu um romance histórico maravilhoso e comovente.
Segundo pesquisa, Zusak passou sua infância ouvindo os pais contarem histórias sobre a Alemanha Nazista, durante a segunda Guerra Mundial.
Desejou, então, ele mesmo relatar essas histórias. E realizou seu desejo de infância, pesquisando sobre o assunto diretamente na Alemanha; e visitando o campo de concentração de Dachau.
A menina Liesel Meninger, principal personagem da obra, foi magistralmente interpretada , no filme, por Sophie Nélisse, que não só mostrou seu grande talento como também uma beleza rara e angelical.
Na verdade, Liesel não roubava livros. Apenas salvava aqueles livros, os que lhe era possível salvar, de uma grande fogueira, para destruir uma infinidade deles; a fim de que o povo não tivesse acesso à cultura. Pois era de interesse do ditador nazista manter o povo na ignorância; a fim de tê-lo mais facilmente sob seu domínio.
Ajudada pelo pai adotivo (Geofrey Rush), Liesel aprende a ler, mostrando um grande amor pela leitura, que ela compartilha com seus amigos, inclusive com um rapaz judeu, Max (Ben Schnetzer); que, muito ferido pelos soldados nazistas, encontrara abrigo na casa dos pais da menina.
Liesel é uma garota inteligente, curiosa e muito meiga. Por isso, sempre aproveita seu tempo disponível. Quando não está na Escola ou ajudando a mãe nas tarefas domésticas, ela se dedica à leitura, ao estudo e a escrever. Ou, então, aproveita para brincar com seu melhor amigo Rudy.
Infelizmente, a guerra, como não poderia deixar de ser, traz muitas tristezas também para Liesel. Mas, graças à sua força, coragem e às verdadeiras amizades, Liesel consegue superar suas perdas. Quando a guerra afinal termina, ela reaprende a sorrir e a ser feliz novamente.
Dedico este texto à minha neta Camila, tão meiga e tão linda como Liesel. Que ela tenha amor aos bons livros e que estes possam iluminar o seu caminho.