O SORRISO DE MONA LISA

Resenha produzida para conclusão da disciplina Oficina V em Língua Portuguesa do curso de Licenciatura Plena em Letras da Universiade Estadual do Ceará (UECE).

Em junho de 2013

1. REFERÊNCIA

O SORRISO de Mona Lisa. Direção: Mike Newell. Produção: Fredward Johanson. Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rossenthal. Intérpretes: Julia Roberts, Kirsten Dunt, Julia Stiles e outros. [Revolution Studios e Columbia Pictures]. 2003 (144 min).

2. DIRETOR

Mike Newell é nascido em St. Albans, Hertfordshire, estudou na St. Albans School e na Universidade of Cambridge. Depois de formar-se em Cambridge, trabalhou na Granada Television, em Manchester, por três anos. Seu primeiro filme foi “O homem da máscara de ferro” (1977).

Mais conhecido pelo seu trabalho em “Four Weddings and a Funeral”, NEwell igualmente evidenciou-se com “Dance with a Stranger” e “The Enchanted April”, dois filmes protagonizados por Miranda Richardson.

Para além destes trabalhos em solo britânico, o cineasta realizou algumas obras nos EUA, “Donnie Brasco”, “Pushing Tin” e “Mona Lisa Smile” (O Sorriso de Mona Lisa).

O diretor conta com várias indicações importantes, contando, já, com o prêmio BAFTA de Melhor Filme e outro de Melhor Diretor, por “Quatro Casamentos e Um Funeral” (1994); e o César de Melhor Filme Estrangeiro, também com o filme “Quatro Casamentos e Um Funeral” (1994).

3. RESUMO DO FILME

A estória de passa nos Estados Unidos, em 1953. No tempo em que prevalece o tradicionalismo, surge uma professora de História da Arte que tem uma visão mais liberal, e que enfrenta dificuldades para lecionar, sendo que naquela escola de meninas, como em muitas outras da época, educavam que as alunas se tornassem verdadeiras damas, donas do lar e esposa perfeitas. A professora enfrenta problemas com o sistema educacional da escola e com as próprias alunas, pois a maioria delas nutre-se do conceito social vigente, a submissão da mulher. Por meio de muito confronto e discussões, a professora mostra que suas alunas podem, se quiserem, construir sua própria história, seguir enfrente.

4. ANÁLISE CRÍTICA

Todo professor quer chegar a uma escola expondo não só conteúdos, mas levar a cada aluno idéias de um futuro. A professora Katharine Watson, de O Sorriso de Mona Lisa, chega ao colégio Wellesley preparada compartilhar conhecimentos e impulsionar suas alunas. O que acontece? É reprimida pelo sistema, pelas alunas, pela sociedade! Tudo bem, alguém dirá, é o que se espera de uma época tradicionalista. Mas o que dizer dos dias de hoje? Será que o tradicionalismo foi exterminado por completo? O mundo mudou muito, é verdade; mas a sociedade nem tanto. Vivemos em um mundo em que o sistema dita as regras, seja ele escolar, político ou familiar: existe um padrão estético para tudo. E onde fica os valores, os interesses pessoais, os sonhos de cada um? Essa é a janela que este filme nos abra, a nova visão, o despertar. Não podemos nos conformar com os métodos de ensino e imposições daquela época só porque era 1950, assim como não temos que continuar aceitando as represálias de hoje porque é “natural” da nossa época. Sejamos como Katharine Watson: é isso que o filme nos ensina, façamos a diferença!

"Seja a mudança que você quer ver no mundo", nos ensina o budismo dos Dalai Lama.

5. AUDIÊNCIA

Para professores e graduandos que desejam vivenciar o contexto histórico de uma época tradicionalista e, por meio de comparações, fazer uma análise do ponto de vista positivo e negativo, verão que O Sorriso de Mona Lisa é um agradável instrutor para os estudiosos e profissionais que desejam aperfeiçoar suas práticas escolares, crescer, mudar, principalmente, para os que ainda acreditam na educação.

Gilquele Araújo
Enviado por Gilquele Araújo em 11/03/2015
Reeditado em 11/03/2015
Código do texto: T5166258
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