No Limite do Amanhã
O Tom Cruise continua bom. A direção não deixa a peteca cair: o frenético e angustiante ritmo de uma guerra com um inimigo que, neste caso, a missão é quase impossível mesmo de cumprir (e olhe que ele é mestre nelas), requer que não se tenha um minuto de desatenção, para não perder o fio da meada na trama. O tema não é novo: vimos e revimos nas sessões da tarde outras obras menos dramáticas com o advento do retorno ao mesmo dia onde é possível revive-lo com a memória do que já se vivenciou e ir corrigindo o próximo passo. O equipamento, exoesqueleto bélico foi visto como boa ideia desde “Alien, O Resgate” na versão empilhadeira e continuaram usando em outros filmes como “Matrix Revolution”, “Avatar”, etc. Voltando à filosofia do aperfeiçoamento pela repetição, nesta estória esse pensamento se mostra ainda mais crucial, nos dando uma ideia pouco otimista de como é difícil encarar a crença na reencarnação, pior! sabendo-se que não se saberia nada da vida anterior. Os cortes e reinícios são no tamanho e rapidez exatas para não nos deixar tão exausto quanto o próprio personagem e o comandante algoz do Cruise bem que poderia pegar um cargo de ministro do Supremo aqui no Brasil: era nego pagar direitinho as falcatruas!