A CULPA É DAS ESTRELAS
Fui assistir ao filme "A culpa é das estrelas". Não li o livro (geralmente gosto de visitar a obra original antes de ver sua adaptação cinematográfica) porque a única experiência literária que tive a respeito do trabalho de Jhon Green foi o título "Will and Will"(co-autoria com David Levithan), e o resultado não me instigou a procurar um outro texto seu.
Certamente já sabia do que se tratava a história de "A culpa..." , até porque não se pode ignorar a existência de um best seller, e que, ainda por cima, está em voga no momento (desde setembro de 2013, aqui no Brasil, este assunto fervilha), mas ainda assim resisti à leitura, e tão logo fiquei sabendo da versão para o cinema, resolvi esperar, comodamente, para conferir.
O filme tem em sua dupla central muito bons atores. A intérprete de Hanzel, Shailene Woodley, já tinha dado um exemplo de seu talento ao lado de George Clooney em "Os Descendentes", onde, inclusive, conseguiu conquistar uma indicação ao Globo de Ouro como Atriz em papel coadjuvante; quanto a Ansel Elgort, que faz o par romântico de Hanzel, o carismático e apaixonante Gus, realmente rebate à altura a performance de sua colega de elenco. Os dois jogam um bolão (aproveitando que estamos na febre da Copa..rsrs) dada as circunstâncias da trama.
Não pude deixar de "associar" a história de "A Culpa..." com um outro filme que trata do mesmo assunto e foi um sucesso estrondoso quando lançado, em 1970: "Love Story", e que ainda é lembrado, inclusive pela música "chiclete" que toca no longa a cada 5 segundos. Além da semelhança no assunto abordado, as duas películas também provocam nossas emoções (ok, Love Story é um dramalhão) e possuem uma frase marcante que norteia suas respectivas tramas. Na película de 1970, AMAR É JAMAIS TER QUE PEDIR PERDÃO, e na trama de Jhon Green, ESSE É O PROBLEMA DA DOR, ELA PRECISA SER SENTIDA. Claro, não se pode esquecer o "saca-lenço-de-papel" no final de ambas produções.
Mas o filme sensação da garotada é bom. Tem o seu valor. Jhon Green consegue misturar muito bem as receitas para se contar uma boa história de adolescentes/para adolescentes. O primeiro amor, a amizade praticamente cúmplice e quase sem limites que essa fase nos proporciona (a cena em que Gus ajuda seu amigo a se "vingar" de uma ex namorada é bem legal, condizente com a idade dos personagens, apesar de um tanto inverossímil no que diz respeito à reação da mãe dessa ex), coroada com um tema bastante espinhoso: o câncer nessa fase da vida, que ele, Jhon, conduziu com relativa maestria, sem se tornar piegas (volto a ressaltar, não li o livro, estou me baseando pelo roteiro adaptado, mas que segundo a crítica, está bem próximo do trabalho original).
Certamente já sabia do que se tratava a história de "A culpa..." , até porque não se pode ignorar a existência de um best seller, e que, ainda por cima, está em voga no momento (desde setembro de 2013, aqui no Brasil, este assunto fervilha), mas ainda assim resisti à leitura, e tão logo fiquei sabendo da versão para o cinema, resolvi esperar, comodamente, para conferir.
O filme tem em sua dupla central muito bons atores. A intérprete de Hanzel, Shailene Woodley, já tinha dado um exemplo de seu talento ao lado de George Clooney em "Os Descendentes", onde, inclusive, conseguiu conquistar uma indicação ao Globo de Ouro como Atriz em papel coadjuvante; quanto a Ansel Elgort, que faz o par romântico de Hanzel, o carismático e apaixonante Gus, realmente rebate à altura a performance de sua colega de elenco. Os dois jogam um bolão (aproveitando que estamos na febre da Copa..rsrs) dada as circunstâncias da trama.
Não pude deixar de "associar" a história de "A Culpa..." com um outro filme que trata do mesmo assunto e foi um sucesso estrondoso quando lançado, em 1970: "Love Story", e que ainda é lembrado, inclusive pela música "chiclete" que toca no longa a cada 5 segundos. Além da semelhança no assunto abordado, as duas películas também provocam nossas emoções (ok, Love Story é um dramalhão) e possuem uma frase marcante que norteia suas respectivas tramas. Na película de 1970, AMAR É JAMAIS TER QUE PEDIR PERDÃO, e na trama de Jhon Green, ESSE É O PROBLEMA DA DOR, ELA PRECISA SER SENTIDA. Claro, não se pode esquecer o "saca-lenço-de-papel" no final de ambas produções.
Mas o filme sensação da garotada é bom. Tem o seu valor. Jhon Green consegue misturar muito bem as receitas para se contar uma boa história de adolescentes/para adolescentes. O primeiro amor, a amizade praticamente cúmplice e quase sem limites que essa fase nos proporciona (a cena em que Gus ajuda seu amigo a se "vingar" de uma ex namorada é bem legal, condizente com a idade dos personagens, apesar de um tanto inverossímil no que diz respeito à reação da mãe dessa ex), coroada com um tema bastante espinhoso: o câncer nessa fase da vida, que ele, Jhon, conduziu com relativa maestria, sem se tornar piegas (volto a ressaltar, não li o livro, estou me baseando pelo roteiro adaptado, mas que segundo a crítica, está bem próximo do trabalho original).
Risos, lágrimas e pesar se alternam durante a projeção, culminando, claro, com a "sensação de querer matar" Jhon Green (rsrsr), que como todo escritor que se preze, colocou a culpa em "alguém" para justificar a decisão tomada por ele para encerrar sua trama (as adolescentes devem ter chorado oceanos em cima das páginas desse livro, posso imaginar), arrebatando o público certo na medida em que desejava.
Enfim, não podemos esquecer de que a produção é um tema direcionado a esses "jovens adultos" (!), sem muita delongas ou se preocupando em elaborar diálogos profundos, como aqueles que encontrávamos na finada série "Dawson's Creek", citando um exemplo, e que também teve sua parcela de crítica, só que por mostrar adolescentes "maduros" demais. Acredito que o filme dá o seu recado em suas 2h5min de projeção, o que vale a pena assistir sem qualquer resquício de CULPA... Mas, se for o caso de qualquer reclamação, vocês já sabem a quem devem cobrar.