MELANCOLIA


     
 

     Dogville, Dançando no Escuro e O Anticristo. O que estes longas têm em comum? A resposta: são algumas das principais obras-primas do cineasta dinamarquês Lars Von Trier. Dono de uma filmografia riquíssima, suas narrativas invariavelmente refletem sua visão particularmente pessimista sobre a humanidade, trazendo protagonistas femininas fortes e decididas cujos conflitos particulares refletem este embate do indivíduo frente às pressões e idiossincrasias da coletividade que assumem, nas mãos de Von Trier, o papel de antagonista, uma vez que são estas coletividades que Trier se esforça em observar e criticar, no final das contas. E se, em seus filmes anteriores, Nicole Kidman, Björk e Charlotte Gainsbourg (algumas de suas principais protagonistas) assumiam, de forma extremada, personagens que pareciam absorver todas as dores e contradições da sociedade ao qual pertenciam, neste seu novo projeto, Melancolia, sua protagonista atravessa todo o longa com um sentimento de desapego que ganhará significado ao constatar que, no final das contas, o fim da humanidade está próximo.

     
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Khemerson Macedo
Enviado por Khemerson Macedo em 26/02/2014
Reeditado em 11/06/2014
Código do texto: T4707584
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