A Campanha da Fraternidade da CNBB nesse ano é sobre o tráfico humano e os jornais semana passada estamparam uma notícia terrível sobre dois rapazes bolivianos que tinham sido aliciados no interior da Bolívia para vir trabalhar em São Paulo e acabaram sendo literalmente postos à venda em uma feira no bairro do Brás em plena capital paulista. Cada um deles custaria mil reais para quem quisesse comprar. Alguém denunciou à polícia. Vieram os policiais, o vendedor correu e deixou os dois rapazes presos. A polícia os levou e o consulado vai levá-los de volta para o seu país. Isso revela como essa Campanha da Fraternidade é atual e tem de nos envolver a todos.
Coincidentemente ou não, nessa semana, está entrando em cartaz no Brasil um filme com nove indicações ao Oscar e que tem sido considerado uma das melhores produções de 2013. Chama-se justamente "Doze anos de escravidão".
O filme é de Stephen McQueen, um diretor norte-americano negro, jovem, que tem o mesmo nome do famoso ator dos anos 60. É baseado na biografia real de Salomon Northup, um negro livre e de classe média que, em 1841, no norte dos EUA, foi sequestrado e obrigado a ser escravo por doze anos, até que conseguiu que um advogado o libertasse. O filme é bonito, tocante e profundamente humano. É claro que ao apresentar uma realidade que era dos Estados Unidos no século XIX, o filme nos faz perguntar sobre o mundo de hoje, a desumanidade que não diminuiu e o modo da sociedade capitalista olhar as pessoas meramente como mercadorias.
É preciso mudarmos isso e revermos em nós mesmos a cada momento o modo como nos olhamos e como olhamos os outros. Coincidentemente ou não, nessa semana, está entrando em cartaz no Brasil um filme com nove indicações ao Oscar e que tem sido considerado uma das melhores produções de 2013. Chama-se justamente "Doze anos de escravidão".
O filme é de Stephen McQueen, um diretor norte-americano negro, jovem, que tem o mesmo nome do famoso ator dos anos 60. É baseado na biografia real de Salomon Northup, um negro livre e de classe média que, em 1841, no norte dos EUA, foi sequestrado e obrigado a ser escravo por doze anos, até que conseguiu que um advogado o libertasse. O filme é bonito, tocante e profundamente humano. É claro que ao apresentar uma realidade que era dos Estados Unidos no século XIX, o filme nos faz perguntar sobre o mundo de hoje, a desumanidade que não diminuiu e o modo da sociedade capitalista olhar as pessoas meramente como mercadorias.