Irmão Sol, Irmã Lua
Belíssimo filme que conta a história de São Francisco de Assis e de Santa Clara, retratando a amizade entre ambos e como se desenvolveu a filosofia de vida de Francisco.
Filho de um comerciante rico que explorava seus funcionários com péssimas condições de trabalho, Francisco se compadeceu dos pobres, renunciou a riqueza e passou a viver em míseras condições, convencendo também alguns amigos a fazerem o mesmo. Para eles o que importava era a riqueza espiritual.
Tomou como exemplo de vida o próprio Cristo, que vivia na pobreza e se compadecia dos pobres, dizendo que o reino dos céus pertencia aos mesmos.
Francisco enfrentou a fúria do próprio pai e do bispo na época, despojou até mesmo de suas vestes em praça pública dizendo que queria renunciar a tudo e que a partir daquela hora estaria renascendo para uma nova vida, seria um novo homem em Cristo.
Construiu uma igreja com as próprias mãos e com a ajuda de muitas pessoas pobres que depois de pronta passariam a frequentar o local.
O filme retrata a exclusão dos pobres e leprosos, os quais São Francisco, Santa Clara e demais companheiros dariam grande importância ao contrário da sociedade na época.
A igreja de Francisco passa a ser frequentada pelos excluídos que sempre ficavam de canto na catedral do bispo a qual passa a ser frequentada apenas pela alta sociedade.
O bispo, furioso, ordena que a capela de Francisco seja incendiada, e um dos membros que frequentavam o local é morto pelas tropas ao tentar impedir o incêndio.
Vendo tudo o que aconteceu, Francisco pergunta a si mesmo o que fez de errado e consegue uma audiência com o papa Inocêncio III, que o libera para realizar suas tarefas, sendo convencido por suas ideias.