"Trem noturno para Lisboa". É o trabalho mais recente de Bille August, norueguês que fez "A casa dos espíritos" e vários outros filmes bonitos e profundos. Esse é bem feito. O roteiro não é fácil de ser filmado. A ação se passa nos dias de hoje e ao mesmo tempo nos anos 70, na época da revolução dos cravos em Lisboa. Para quem conhece Lisboa, o filme a revela em todo o seu mistério. E a história nos toca na alma. Primeiramente porque é um professor de vida pacata, meio que sem vitalidade ou energia que, em contato com história de um grupo de portugueses jovens que participaram (nos anos 70) da resistência contra a ditadura, ele reencontra sentido para a vida. E o autor do livro que ele encontra diz bem claro: "Em uma situação de ditadura, a única atitude ética possível é a revolução".
Como seria interessante que tal verdade fosse absorvida não somente ao se tratar de ditadura social e política, mas mesmo a uma ditadura econômica como essa que nos domina hoje em dia.
O filme nos faz pensar nos ideais de nossa juventude e na necessidade atual de termos um ideal pelo qual lutar.
Vale uma ida ao cinema na semana do Natal.
Como seria interessante que tal verdade fosse absorvida não somente ao se tratar de ditadura social e política, mas mesmo a uma ditadura econômica como essa que nos domina hoje em dia.
O filme nos faz pensar nos ideais de nossa juventude e na necessidade atual de termos um ideal pelo qual lutar.
Vale uma ida ao cinema na semana do Natal.