Filosofia do filme “Oz: Mágico e Poderoso”
Filosofia do filme “Oz: Mágico e Poderoso”
Oz, apelido do ilusionista Oscar, vive percorrendo o interior dos Estados Unidos, apresentando seus shows de mágica, mas é pouco remunerado e pouco reconhecido por isso. O fato dele ainda continuar com seus shows de mágica, mesmo com pouco dinheiro e pouco reconhecimento, é sinal que ele ama o que faz. E se você leitor, ama o que faz, e o que ama é bom, justo e verdadeiro, então prepare-se, por que a qualquer momento as oportunidades de ouro podem aparecer na sua vida. Oz, mais do que tudo, leva esperança aos olhos do público, com seu lema: “Para aquele que acredita, tudo é possível”.
Bem, ele não é perfeito, é mulherengo, e duro com seu assistente de palco. Pensa muito em si e nem tanto nos outros. Mas vai-se lá entender os desígnios divinos. Deus olha o coração, não a aparência. Ele, Oz, foi escolhido para entrar no Mundo Mágico de Oz, uma terra paralela a seu mundo: Kansas. E lá, tudo é possível para aquele que acredita num ideal filosófico. Só que Oz inicialmente é movido pelo sentimento de grandiosidade ligada ao reconhecimento, riquezas materiais, e etc. Posteriormente, essa grandiosidade vai se transformar em ter mais amor ao próximo e amor ao povo de Oz. Como disse um filósofo: “A evolução é uma apuração do gosto.” O Mundo Mágico de Oz simboliza a sabedoria, que quando você entra nesse mundo e começa a estudar, e além de estudar, refletir e praticar a sabedoria, você vive. Entra realmente para o que é a vida de fato: um eterno aprendizado, cheio de aventuras, com tudo relacionado ao mundo mágico. Tudo isso tem um significado simbólico.
Existe já uma profecia em torna dele que diz que um mágico vindo do céu com o mesmo nome da terra de Oz colocaria fim ao reinado da Bruxa má e traria paz e prosperidade ao Mundo Mágico de Oz. Mas como se vê no filme, ele não é mágico na verdade, mas ilusionista. Porém, é esse ilusionismo que será necessário para trazer paz ao Mundo Mágico de Oz e por fim ao reinado da Bruxa má. Temos que sermos mágicos com o que temos, com o que somos e ir além, aprendendo eternamente. E ele transforma ilusionismo em magia. No decorrer da caminhada, ele vai se transformando num homem melhor, e percebe que na verdade a Bruxa Má não é Glinda, mas é Evanora. Posteriormente, a irmã de Evanora, Theodora, que era uma bruxa boa, desiludida com Oz, achando que ele a traiu, se torna má depois de comer uma maçã verde. Isso tudo tem um significado filosófico, que as aparências enganam, e temos que ver para além das aparências. Na jornada do herói, Oz se junta a uma menina de porcelana e a um macaco alado. Onde cada um desses dois tem algo a ensinar a Oz, e Oz tem algo a ensinar a eles. Glinda também entra nesse grupo, junto com seu povo, que no final do filme, depois de um jogo de ilusionismo de Oz, retoma a Cidade das Esmeraldas e põe fim ao reinado da Bruxa má, Evanora, e da sua aliada, Theodora.
Autor: Victor da Silva Pinheiro
WWW.recantodasletras.com.br/autores/victorgeo10
WWW.victorgeo10.blogspot.com
WWW.twitter.com/victorgeo10
www.myspace.com/victorgeo10
www.youtube.com/victorgeo10
www.facebook.com/victorgeo10
www.fotolog.com.br/victorgeo10
victorgeo10@gmail.com