Crise de Abstinência de Magia
Hoje não consigo parar de ouvir uma certa música do ZZ Top - Over You; Aquela voz cortada implorando por encontrar uma forma de esquecer o passado, mantendo a resistência necessária para levantar-se e mudar de vida... Impossível deixar de correlacionar conosco, não é verdade?
Há quem diga que a insatisfação é condição humana primordial, não se exaure. Penso, particularmente, que a questão não se rege pela satisfação do esperado, mas, pela busca por tal. Afinal, que força motriz consideraria a mudança se o aguardado não fosse extraordinário? Esta foi a premissa que enxerguei na película Broken English de 2007. A personagem principal Nora Wilder está vivendo uma sequência de eventos cômodos, os quais chama de vida. Na casa dos 30, solitária e confusa, Nora inicia uma jornada de pequenos trajetos rumo ao equilíbrio. Entretanto, em que pese jure ser amante da estagnação, vê-se arrebatada ao conhecer Julien. Uma atitude drástica é o que lhe resta.
► Atire a primeira pedra quem nunca quis acordar da apatia diária.
Qual é a melhor forma de escapismo para uma realidade melhor? Sou das que foge ou em letras ou em cenas; Quando escolhi este filme, estava fugindo daquela insatisfação pungente de quem tem manias de poeta. Não imaginava eu que esbarraria com um leve contorno dos meus medos e anseios. Carregamos a vida ou o seu fluxo é que nos conduz? A resposta sempre vem depois de uma ressaca moral, precedida de uma conjugação de passos anestesiados... Um dia você acorda e percebe que deixou de perceber; Seu trabalho é automático, seus gestos são uma cópia apagada dos de ontem, seus relacionamentos rasos. Um dia você acorda em apatia. O que resta é agir ou continuar. Norma agiu, ZZ Top agiu, eu agi.... e você? Vai ficar só na crise ou correr em direção a magia?
Quando falo em magia, não tento expressar algo tão inalcançável quanto o conceito literal prega. Não! Imagino as escolhas que evitamos por comodismo e que, no final da equação, fariam a diferença necessária para um melhor estado de espírito. Acomodar-se até as situações mais desagradáveis é fácil; O complicado é encarar a mudança. Nisto baseia-se o filme Good Dick de 2008, o qual traz uma jovem problemática, presa em si mesma, mas que, graças a estas intempéries da existência, encontra alguém disposto a impor uma alteração.
► Confronta-te!
Já parou na frente do espelho perguntando-se: Como me transformei em quem sou? Gosto disto? Por mais que as circunstâncias do ontem sejam bagagens pesadas e assustadoras, uma hora temos que enfrentar o que está escondido nas reentrâncias caladas do passado. Encarar, selecionar e deixar para trás. Somente abrindo espaço é que o novo pode aninhar-se. Quer uma perspectiva nova em sua vida? Que tal começar dando um novo passo, tomando um novo rumo, bancando seu guia pessoal ao mágico...
... Já disse Anäis Nin:
"Nego-me a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária, a estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Adapto-me a mim mesma."
Hoje não consigo parar de ouvir uma certa música do ZZ Top - Over You; Aquela voz cortada implorando por encontrar uma forma de esquecer o passado, mantendo a resistência necessária para levantar-se e mudar de vida... Impossível deixar de correlacionar conosco, não é verdade?
Há quem diga que a insatisfação é condição humana primordial, não se exaure. Penso, particularmente, que a questão não se rege pela satisfação do esperado, mas, pela busca por tal. Afinal, que força motriz consideraria a mudança se o aguardado não fosse extraordinário? Esta foi a premissa que enxerguei na película Broken English de 2007. A personagem principal Nora Wilder está vivendo uma sequência de eventos cômodos, os quais chama de vida. Na casa dos 30, solitária e confusa, Nora inicia uma jornada de pequenos trajetos rumo ao equilíbrio. Entretanto, em que pese jure ser amante da estagnação, vê-se arrebatada ao conhecer Julien. Uma atitude drástica é o que lhe resta.
► Atire a primeira pedra quem nunca quis acordar da apatia diária.
Qual é a melhor forma de escapismo para uma realidade melhor? Sou das que foge ou em letras ou em cenas; Quando escolhi este filme, estava fugindo daquela insatisfação pungente de quem tem manias de poeta. Não imaginava eu que esbarraria com um leve contorno dos meus medos e anseios. Carregamos a vida ou o seu fluxo é que nos conduz? A resposta sempre vem depois de uma ressaca moral, precedida de uma conjugação de passos anestesiados... Um dia você acorda e percebe que deixou de perceber; Seu trabalho é automático, seus gestos são uma cópia apagada dos de ontem, seus relacionamentos rasos. Um dia você acorda em apatia. O que resta é agir ou continuar. Norma agiu, ZZ Top agiu, eu agi.... e você? Vai ficar só na crise ou correr em direção a magia?
Quando falo em magia, não tento expressar algo tão inalcançável quanto o conceito literal prega. Não! Imagino as escolhas que evitamos por comodismo e que, no final da equação, fariam a diferença necessária para um melhor estado de espírito. Acomodar-se até as situações mais desagradáveis é fácil; O complicado é encarar a mudança. Nisto baseia-se o filme Good Dick de 2008, o qual traz uma jovem problemática, presa em si mesma, mas que, graças a estas intempéries da existência, encontra alguém disposto a impor uma alteração.
► Confronta-te!
Já parou na frente do espelho perguntando-se: Como me transformei em quem sou? Gosto disto? Por mais que as circunstâncias do ontem sejam bagagens pesadas e assustadoras, uma hora temos que enfrentar o que está escondido nas reentrâncias caladas do passado. Encarar, selecionar e deixar para trás. Somente abrindo espaço é que o novo pode aninhar-se. Quer uma perspectiva nova em sua vida? Que tal começar dando um novo passo, tomando um novo rumo, bancando seu guia pessoal ao mágico...
... Já disse Anäis Nin:
"Nego-me a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária, a estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Adapto-me a mim mesma."