Django by Tarantino

Entre o drama e a comédia veio a homenagem que serviu de pretexto para a mais nova peripécia “tarantiniana”. Django é um prazer como cinema, uma triste memória como enredo e um show para os fãs do diretor. Na maioria das vezes tenho que engolir minha antipatia pelo Di Caprio por mais uma atuação das boas. Samuel L. Jackson impecável e Jamie Fox excelente, todos com personagens em que o difícil é discreto. Não conheço ninguém que contorne um quadro sério com um rosa cítrico como o faz Tarantino com drama e comédia, sobretudo num gênero em que a sátira pululava justamente no homônimo original. Pena que o franco Nero teve uma pontinha tão pequena, talvez para não suprimir o frescor da nova roupa na qual se revestiu a obra. Quanto à música: tudo do bom e velho retrô do porão do boss.