O Advogado do Diabo - Aprendizado

Nesta resenha, tratarei do filme campeão de bilheterias há uns 14 anos atrás e se chama O Advogado do Diabo.

O filme narra a história de um advogado recém formado, que, na ânsia de ganhar todas as causas que lhes eram confiadas, prestava-se a atender aos anseios de seus superiores, colocando-os em primeiro lugar na escala de valores, esquecendo da pedra fundamental da vida de qualquer pessoa que chama-se: família.

Este escrito é uma resenha e não um resumo do filme, mas não conseguirei fazer a resenha sem resumir parte ou partes interessantes do filme em lide e que chamam minha atenção até hoje.

Tornei a assistir o filme na noite de ontem e, cada vez que assisto-o, mais me dou conta que a vida é efêmera, passageira, que nada levaremos dela, que a vaidade para nada serve, que o melhor de tudo reside nas coisas simples e que o dinheiro tende a envolver tanto o homem que, se este não tiver uma base sólida e for blindado pela humildade, fatalmente deixará levar-se pelas amarras perigosas do poder.

Quer conhecer alguém? Dê-lhes PODER!

Já vi cada coisa nesta vida, meus leitores!

Vocês nem imaginam!

No filme, o advogado era uma pessoa simples, pobre (rico), feliz, inteligente, com perspectivas de um futuro promissor, pois talento não lhes faltava e que tinha ao seu lado uma mulher virtuosa, dedicada, carinhosa, cuidadosa e linda... Muitos atributos positivos para uma única mulher. Ele era um sortudo mesmo!!!

No entanto, no afã de conquistar o mundo, vendeu-se, deixou-se levar pelo maldido poder mal constituído. Pagou o preço por isto!

Tinha uma mansão esplêndida, mas não tinha tempo nem de desfrutá-la. O trabalho lhes furtava momentos formidáveis.

Tinha muito dinheiro em sua conta bancária. No entanto, era um pobre de valores familiares e desprezava sua esposa e mãe.

Focava-se no dinheiro e nas causas a defender. Entretanto, era um 'bolo cozido de um lado só'. Sua vida era uma farsa!

Começou a ingerir bebidas alcóolicas no afã de alegrar-se. Mas esqueceu-se que a bebida forte só nos tráz momentos felizes (se é que podemos assim considerar) e que, no final, estamos sozinhos e tristonhos novamente. É uma fuga ineficaz.

Conquistou impérios, mas foi incapaz de conquistar a mulher da sua vida.

Teve poder de perder de vista, mas não pôde deter poder sobre sua própria felicidade. Era um infeliz. Um derrotado.

O filme nos tráz muitas lições de vida e, pelo menos para mim, me faz ficar mais amena e menos ansiosa almejando conquistas que mais cedo ou mais tarde certamente virão.

Epa! Não quero que pensem que deixei de ter sonhos, desejos, ambições. Mas o que é bem patente aos meus olhos e latente ao coração e que não preciso de nada disto para ser uma pessoa feliz, pois já sou!

Sou amada por alguns, mal interpretada por outros, incompreendida por tantos, mas minha pedra fundamental está alicerçada na fé num Deus Verdadeiro, Justo, Poderoso e que vê todas as coisas.

Tenho uma família, se não a mais amorosa, com certeza a mais carinhosa. Tenho filhos tenros, saúde, paz e sossego de espírito. Tenho TUDO, ora!

Deus me livre de ser um profissional tão ávido por bens materiais. Bem longe de mim!

Não posso findar esta resenha sem fazer menção de um trecho bíblico (é que a boca fala do que o coração está cheio) que diz: "Nada trouxemos a este mundo e manifesto é que nada levaremos dele".

Fátima Burégio
Enviado por Fátima Burégio em 07/12/2012
Código do texto: T4024544
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