Exílios (Exils – Tony Gatlif – 2004)

Exílios começa com um close macro das costas de um dos protagonistas. Como se a câmera nos mostrasse o quão perto se pode chegar do físico, mas mais do que aquilo só mesmo através da carne. O que ao longo do filme vai se caracterizar como uma busca pela própria essência do ser.

Não há muito que se falar de um filme altamente visual. Precisa-se vê-lo para senti-lo. Indescritível em palavras é a jornada que tem Zano e sua amante Naima em direção da Argélia, tendo como partida Paris.

Durante o filme, que tem muito de tom realista, retratando cada lugar por que passa com muito acuro. Deixando para o espectador decifrar por si mesmo, através das imagens planos que se baseia, suas conclusões sobre estados de alma dos personagens e a situação de cada lugar por que passam.

Não tendo mais como comentar sobre o filme deixo minha mensagem aqui para que visitem esse espaço que durante suas duas horas, aproximadamente, nos transporta a uma viagem magnífica de descoberta, de carinho e em seu clímax nos dá uma das cenas mais fortes, lindas e condizentes dos últimos tempos.