Assisti esse filme pela terceira vez essa semana. Sempre me faz chorar um pouco porque quase consigo sentir toda dor do Bobby.

Mary descobre que seu filho Bobby é gay. Como uma boa religiosa seu mundo desaba. Ela tenta, então, curar o menino
com seu fanatismo religioso.

Esta é a realidade de vários adolescentes que se encontram corroidos pela culpa e medo. As igrejas ainda não sabem trabalhar questões como a homossexualidade, pois, "pecados sexuais" estão na esfera dos "pecadões". Tudo fica muito grande cabendo apenas o silêncio. 

Alguns ainda acham que podem decidir o caminho do outro pensando saber o que é melhor e justo perante Deus.

Não tenho as respostas que gostaria de ter nem sou a mais sábia. Sei, apenas, que várias pessoas vivem em prisões emocionais e grades que a igreja cria todos os dias. Será que tem mesmo Deus nisso?

Deus é amor e porque não vejo amor em vocês?

É, no mínimo, estranho que frequentadores de cultos religiosos sejam tão intolerantes.

Luthero diz haver salvação fora dos muros da igreja e acredito nisso. Acredito que Deus está dentro de cada um esquadrinhando nosso interior.

Estranho pra mim é acharem estranho o amor homoafetivo tratando essa questão como se fosse um câncer social.

Estranho mesmo são pais matando os filhos, filhos matando os pais, a violência nas escolas, atiradores em cinemas, maníacos e estupradores, abortos realizados todos os dias, homens e mulheres simples deixando de pagar água e luz pra fazer a campanha do óleo ungido de Israel.

Estranho é não amar o próximo como a si mesmo.





Link do filme no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=jx50c_loRK8