Educação (An Educacion) 2009

A Educação do viver, definitivamente não recorre a um método clássico, e não há quem ouse duvidar de sua eficiência!

Não sei exatamentente se tais palavras de caráter tão "clichê" poderia ser tratado como um spoiller, mas caso comece a partir daqui a saber mais do que gostaria sobre o desfecho da película, sinta-se a vontade a parar de ler.

Jenny (Carey Mulligan) é uma adolescente inglesa na década de 60. Dezesseis anos, sensível, amante das artes e das canções francesas. Sonhadora e, pode-se dizer, passando por uma crise, (que agora posso dar-me ao luxo de ser chata ao ponto de dizer;) típica desta fase da vida. Crise saudável, digo também, pois em nenhum outro momento da vida, deve-se alguém sentir-se tão vivo!

A jovem divide seu tempo entre estudar ferrenhamente para entrar no curso de Letras de Oxford, estudar Violoncelo e se questionar sobre o que quer de fato. Sua vida então ganha novos rumos, quando ela conhece David (Peter Sarsgaard), um homem mais velho que pouco a pouco vai lhe apresentando as maravilhas da vida e experiências que a faz experimentar um projeto de felicidade!

Não sou nem de longe o que se poderia chamar de: Uma Amante da Moda, mas aos poucos vou descobrindo que se coubesse a mim dedicar-me a um estilo, os anos 60 a la europeia me ganharia. O filme já valeria pena ao me proporcionar a apreciação de todos e de cada um dos figurinos, clássicos e delicados, de Jenny. Daqueles que dão vontade de voltar no tempo (embora eu saiba que isso não seja necessário). Além de penteados elegantes... e mal digo quanto a ouvir música francesa com um vinil em uma vitrola!!!

Perfeitamente elegante e real, rico em sinceridade, An Educacion, é perfeito pra um domingo a tarde,sem muito calor, ou como cada um preferir. Europeu como nunca, delicado, e sensível, sem ser chato! Nada parecido com um conto de fadas, além do que a vida real teria a capacidade de nos enganar com suas aparências.

Fica então minha dica de fasciculações cinematográficas, embora esteja, como sempre, atrasada na data, mas afinal tudo é novo assim que é descoberto,não?

Bárbara Pinheiro
Enviado por Bárbara Pinheiro em 08/04/2012
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