Os Descendentes
"Os Descendentes", sem ser maravilhoso, é um filme em que a performance de George Clooney é tão perfeita que, muitas vezes, nos confundimos se é apenas um personagem, tamanha a entrega do ator ao seu "Matt King".
A entrada do amigo da filha adolescente não tem muito a ver com o enredo, mas nas poucas falas do rapaz tem sempre uma mensagem. Sua participação, quase despercebida, vale pela cena do quarto, quando Matt King não consegue dormir e ele está lá, presente, dormindo no chão.
A aproximação de pai e filhas vai acontecendo devagar - talvez seja aí o grande segredo do filme - sutil, leve, diferente do que estamos acostumados a ver.
Um filme que coloca, de forma quase que discreta, a existência de infidelidade latente em muitos lares "perfeitos", a valorização do dinheiro... Com certeza, vai um Oscar pra ele.
A música de fundo é bonita e diferente do que se espera. A fotografia é muito bela. As cenas de praia nos levam às nossas areias...
Não é bem uma resenha, não é bem uma crítica, estou apenas pensando alto.
(Sábado de janeiro, 2012, num Recanto das Letras totalmente diferente daquele que conheci.)
"Os Descendentes", sem ser maravilhoso, é um filme em que a performance de George Clooney é tão perfeita que, muitas vezes, nos confundimos se é apenas um personagem, tamanha a entrega do ator ao seu "Matt King".
A entrada do amigo da filha adolescente não tem muito a ver com o enredo, mas nas poucas falas do rapaz tem sempre uma mensagem. Sua participação, quase despercebida, vale pela cena do quarto, quando Matt King não consegue dormir e ele está lá, presente, dormindo no chão.
A aproximação de pai e filhas vai acontecendo devagar - talvez seja aí o grande segredo do filme - sutil, leve, diferente do que estamos acostumados a ver.
Um filme que coloca, de forma quase que discreta, a existência de infidelidade latente em muitos lares "perfeitos", a valorização do dinheiro... Com certeza, vai um Oscar pra ele.
A música de fundo é bonita e diferente do que se espera. A fotografia é muito bela. As cenas de praia nos levam às nossas areias...
Não é bem uma resenha, não é bem uma crítica, estou apenas pensando alto.
(Sábado de janeiro, 2012, num Recanto das Letras totalmente diferente daquele que conheci.)