“Nosso Lar”
A febre FX (Francisco Xavier) afinal, talvez não seja uma febre e sim um desígnio, alertando os incautos que os regentes do planeta não pisam em falso e tudo é rigorosamente planejado e executado nos trinques. Pensando por esse ângulo, conclui-se que chegou a hora de esclarecer as mentes todas sobre o básico.
Renato Prieto interpreta André Luiz, um médico que desencarna e vai parar no que o filme chama de umbral, espécie de purgatório com realidade bem familiar aos que arrastam um pedacinho de papelão na Praça da Sé e dormem ao relento. É de se pensar... André era um provedor e um pai de família que cometeu alguns excessos. O que será que contém o inferno e quando é que ele vai fechar por falta de espaço?
Nosso Lar, enquanto conceito espiritual, é mais uma das cidades etéreas sobre a Terra, sendo esta especificamente qualificada para atender os recém chegados. Existem muitas. “Na Casa de Meu Pai Há muitas moradas”. Elas são descritas em diversas literaturas pelo mundo a fora, há no mínimo 200 anos.
Enquanto livro, Nosso Lar é best-seller da literatura espírita, ficando em primeiro lugar nas publicações do sec. XX, dados da “Candeia Organização Espírita de Difusão e Cultura”.
Enquanto filme, reticências. O diretor Wagner de Assis nasceu no Rio e estudou cinema nos States, montou a Cinética Filmes em 97, e antes de FX dirigiu “A Cartomante” e o documentário “Carmen Miranda”.
Enquanto filme trata-se de um be-a-bá da cartilha que existe antes de tudo neste mundo e com certeza intelectuais ateus e cinéfilos acostumados a síntese ianque vão bocejar diante da obviedade de algumas situações. Todavia, nesse ponto, o filme “Nosso Lar” cumpre o desígnio, dispensado ao Nosso Mundo em 1930 pelo canalizador Godfreé Ray King, onde entre outras está expresso, com outras palavras: não é mais a hora de jogo de palavras, charadas e rebuscamento – o ensinamento deve estar acondicionado numa linguagem que atinja o maior número de pessoas possível.
Renato Prieto, Fernando Alves Pinto, Othon Bastos, Paulo Goulart e outros e outras estão lá, em meio a um trabalho OK de computação gráfica, para dizer a quem queira ouvir que a realidade não é aqui e que reencarnação nunca foi prerrogativa de determinado caminho espiritual e sim fruto de uma Lei Imutável destinada a fornecer ao ser humano uma chance de crescimento.
André passa uma temporada no umbral até ser resgatado para o Oásis Nosso Lar, uma cidade onde inexiste imperfeição de qualquer espécie e a paciência dos que já estão lá é infinita perante aos que chegam, incrédulos, cheios de perguntas, medos e apegos, em suma, estão com o sistema operacional ainda calibrado para o padrão terráqueo.
Curioso como a descrição da cidade, que foi feita para Chico Xavier pelo próprio André Luiz, está de acordo com as descrições feitas tanto para o Paramahansa Yogananda pelo seu guru, quase um século antes, quanto as feitas por Saint Germain, no início do século 20.
André vai reaprender a viver, fará visitas a Terra, analisará sua existência anterior e rever, logicamente, seu código de valores. Os que já estão lá são servidores de confiança e dada altura André vai pleitear um encontro com o governador da cidade, Othon Bastos.
Ao vê-lo, Othon se ajoelha e diz: é uma honra servi-lo.
Ainda temos muito que aprender, mas com certeza estamos caminhando.
A febre FX (Francisco Xavier) afinal, talvez não seja uma febre e sim um desígnio, alertando os incautos que os regentes do planeta não pisam em falso e tudo é rigorosamente planejado e executado nos trinques. Pensando por esse ângulo, conclui-se que chegou a hora de esclarecer as mentes todas sobre o básico.
Renato Prieto interpreta André Luiz, um médico que desencarna e vai parar no que o filme chama de umbral, espécie de purgatório com realidade bem familiar aos que arrastam um pedacinho de papelão na Praça da Sé e dormem ao relento. É de se pensar... André era um provedor e um pai de família que cometeu alguns excessos. O que será que contém o inferno e quando é que ele vai fechar por falta de espaço?
Nosso Lar, enquanto conceito espiritual, é mais uma das cidades etéreas sobre a Terra, sendo esta especificamente qualificada para atender os recém chegados. Existem muitas. “Na Casa de Meu Pai Há muitas moradas”. Elas são descritas em diversas literaturas pelo mundo a fora, há no mínimo 200 anos.
Enquanto livro, Nosso Lar é best-seller da literatura espírita, ficando em primeiro lugar nas publicações do sec. XX, dados da “Candeia Organização Espírita de Difusão e Cultura”.
Enquanto filme, reticências. O diretor Wagner de Assis nasceu no Rio e estudou cinema nos States, montou a Cinética Filmes em 97, e antes de FX dirigiu “A Cartomante” e o documentário “Carmen Miranda”.
Enquanto filme trata-se de um be-a-bá da cartilha que existe antes de tudo neste mundo e com certeza intelectuais ateus e cinéfilos acostumados a síntese ianque vão bocejar diante da obviedade de algumas situações. Todavia, nesse ponto, o filme “Nosso Lar” cumpre o desígnio, dispensado ao Nosso Mundo em 1930 pelo canalizador Godfreé Ray King, onde entre outras está expresso, com outras palavras: não é mais a hora de jogo de palavras, charadas e rebuscamento – o ensinamento deve estar acondicionado numa linguagem que atinja o maior número de pessoas possível.
Renato Prieto, Fernando Alves Pinto, Othon Bastos, Paulo Goulart e outros e outras estão lá, em meio a um trabalho OK de computação gráfica, para dizer a quem queira ouvir que a realidade não é aqui e que reencarnação nunca foi prerrogativa de determinado caminho espiritual e sim fruto de uma Lei Imutável destinada a fornecer ao ser humano uma chance de crescimento.
André passa uma temporada no umbral até ser resgatado para o Oásis Nosso Lar, uma cidade onde inexiste imperfeição de qualquer espécie e a paciência dos que já estão lá é infinita perante aos que chegam, incrédulos, cheios de perguntas, medos e apegos, em suma, estão com o sistema operacional ainda calibrado para o padrão terráqueo.
Curioso como a descrição da cidade, que foi feita para Chico Xavier pelo próprio André Luiz, está de acordo com as descrições feitas tanto para o Paramahansa Yogananda pelo seu guru, quase um século antes, quanto as feitas por Saint Germain, no início do século 20.
André vai reaprender a viver, fará visitas a Terra, analisará sua existência anterior e rever, logicamente, seu código de valores. Os que já estão lá são servidores de confiança e dada altura André vai pleitear um encontro com o governador da cidade, Othon Bastos.
Ao vê-lo, Othon se ajoelha e diz: é uma honra servi-lo.
Ainda temos muito que aprender, mas com certeza estamos caminhando.