Mal do século.

Olhando num espelho, a mulher chamada Claire dizia : "Eu te amo", "Eu te amo"...dentro daquele Iglu-lar, naquele lugar tão distante de tudo que antes a cercava, desde o dia, em que começara sua saga, sua doença ;que a deixava sem ar, e com ogeriza aos produtos químicos que encontravam-se em tudo...

Claire fugia do destino de raiva que poluía o mundo humano, o ódio e a falsidade que permeiavam sua cena cotidiana, a cada decênio, e culminavam em uma década tão corroída do ponto de vista do amorao próximo.

A década de oitenta e noventa, momento de ápice em termos de rompimento com as utopias. A mulher que vivia numa atmosfera convencionalmente estética, em relação ao seu casamento e vida social, estava passando uma temporada em uma espécie de clínica de desintoxicação ...de doenças psicossomáticas.

E diante de um homem que era aidético e fazia palestras e dirigia a organização holística, ela converteu-se ao amor a si mesma, deixando todo o ócio de uma vida urbana em Los Angeles de lado.

Depois de várias crises de falta de ar, pânico e até sangramento a esposa quadrada de um empresário, descobre que seu mal ...seria o mesmo mal que acometia outras pessoas....o mal do século (falta de amor, a si mesmo)

O filme do diretor Todd Haynes, demonstra a trajetória crônica de uma família comum e burguesa que se diverte em viver em grandes espaços numa vida; NA QUAL a preocupação mais importante É a compra de um sofá na cor certa e precisa, que combine com as outras peças de um mobiliário...a mudança desse quadro, então, só será afetada, a partir do momento em que Claire, a esposa inicia uma série de agruras com sua saúde física e mental.

A atmosfera do filme é muito calma, vale a pena ver esta película do ano de 1995.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 06/11/2010
Código do texto: T2600953
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