Imagem:rafaelnevesedfisica.blogspot.com
Filhos do Paraíso
Sempre que possível defendo entre colegas de trabalhos, amigas e amigos e pessoas do meu convívio mais imediato que um bom Projeto Pedagógico de escola, no que tange a socialização e a produção dos conhecimentos, deve ter a formação do SER como uma das dimensões presentes em todas as áreas. Defendo e ratifico também que a contribuição da Arte, em especial do cinema, da música, do teatro, da literatura é um dos caminhos possíveis e sempre muito bem aceita em todos os segmentos da comunidade escolar.
Planejadas séria e adequadamente, as atividades que envolvam, em especial, reunião de pais, formação de professores, corpo técnico administrativo e equipe diretiva devem incluir a projeção de filmes, pois além de proporcionar momentos de lazer, de partilha, é um instrumento poderoso na compreensão e reflexão de muitas situações que vivemos no cotidiano de uma escola.
Sou fã incondicional de filmes que além de entreter , instigue, provoque, nos faça refletir nossa condição humana, com virtudes ou defeitos. Nos faça rever qual é nossa fome, as nossas necessidades e contradições mas principalmente, como podemos melhorar como pessoa, não passar nessa vida indiferentes ao que nos cerca, pregando, ás vezes, algo que estamos longe de praticar.
É por isso que recomendo aqui um dos filmes que mais me emocionou nos últimos anos. Filhos do Paraíso é, como salvo engano são todas as produções do cinema iraniano, desconhecidos do grande público, um filme de beleza comovente. Impossível não se emocionar com os personagens, com o enredo e todo desenrolar da história. Cada vez que o revejo me emociono, como da primeira vez que o vi.
Filhos do Paraíso é, na minha avaliação de educadora, um filme espetacular. Convido cada um e cada uma a ver e recomendar, pois vale a pena por cada imagem, pela emoção que flui, pelo encanto que produz em nossa alma.
Abaixo parte da sinopse de André Ventura da Cunha Vale do site Cinema em Cena, adaptada por mim.
“Filhos do Paraíso é um filme com uma história simples, sutil, comovente que enaltece a pureza da inocência e o poder do companheirismo. Ali (Amir Hashemian) é uma criança pobre que apesar de ter apenas 9 anos, mal pode brincar porque já é obrigado pelo pai a trabalhar para ajudar a família, mas sem abandonar a escola, que, aliás, é um dos melhores alunos (Por que no Brasil não é assim?). Tudo se complica quando Ali perde os sapatos da irmã, Zahra, que estavam sendo restaurados e pede a ela para não contar aos pais (repare no desespero de Ali). Ambos passam a dividir o tênis de Ali para irem à escola, resultando numa série de percalços e aventuras. Ali espera todo dia sua irmã chegar da escola para pegar o tênis e ir estudar. Ele descobre que a sua escola vai promover uma competição de atletismo cujo prêmio para o terceiro lugar é um par de tênis, e ele garante para Zahra que chegará somente em terceiro. (...) O resultado de Ali não é o esperado e fica reservado à trama um surpreendente e tocante final que impede que as pessoas deixem a sala de projeção sem alguma reflexão. O diretor Majid Majidi, também autor do roteiro, está de parabéns pela realização dessa obra. Embora predomine na tela o lado pobre e miserável do Irã, Majid nos apresenta a face rica da sociedade iraniana com um divertido e fantástico passeio a bordo de uma bicicleta na companhia de Ali e seu pai. O contraste de vida entre a alta sociedade e a família de Ali é evidenciado no filme e, é simplesmente memorável a cena em que um garotinho rico corre atrás de Ali para chamá-lo para brincar; enquanto um não encontra tempo para brincar, o outro `preso` numa enorme casa não brinca por não ter amigos. (...) Mensagens e lições de vida são passadas a cada tomada desse filme e, cabe ao espectador, assimilar aquilo que lhe é interessante e tentar incrementar a sua vida com estes fluidos positivos, tão necessários para uma melhor convivência. (...) Assista e depois vá ao armário e pense se não pode doar aquela roupa ou sapato que está lá no cantinho sem qualquer sinal de uso. Um filme indispensável.
Ficha técnica:
Filme: Filhos do Paraíso
Título original: Bacheha-Ye aseman
Gênero: Drama
Duração: 01 h 28 min.
Ano de lançamento: 1997
Direção: Majid Majidi
Filhos do Paraíso
Sempre que possível defendo entre colegas de trabalhos, amigas e amigos e pessoas do meu convívio mais imediato que um bom Projeto Pedagógico de escola, no que tange a socialização e a produção dos conhecimentos, deve ter a formação do SER como uma das dimensões presentes em todas as áreas. Defendo e ratifico também que a contribuição da Arte, em especial do cinema, da música, do teatro, da literatura é um dos caminhos possíveis e sempre muito bem aceita em todos os segmentos da comunidade escolar.
Planejadas séria e adequadamente, as atividades que envolvam, em especial, reunião de pais, formação de professores, corpo técnico administrativo e equipe diretiva devem incluir a projeção de filmes, pois além de proporcionar momentos de lazer, de partilha, é um instrumento poderoso na compreensão e reflexão de muitas situações que vivemos no cotidiano de uma escola.
Sou fã incondicional de filmes que além de entreter , instigue, provoque, nos faça refletir nossa condição humana, com virtudes ou defeitos. Nos faça rever qual é nossa fome, as nossas necessidades e contradições mas principalmente, como podemos melhorar como pessoa, não passar nessa vida indiferentes ao que nos cerca, pregando, ás vezes, algo que estamos longe de praticar.
É por isso que recomendo aqui um dos filmes que mais me emocionou nos últimos anos. Filhos do Paraíso é, como salvo engano são todas as produções do cinema iraniano, desconhecidos do grande público, um filme de beleza comovente. Impossível não se emocionar com os personagens, com o enredo e todo desenrolar da história. Cada vez que o revejo me emociono, como da primeira vez que o vi.
Filhos do Paraíso é, na minha avaliação de educadora, um filme espetacular. Convido cada um e cada uma a ver e recomendar, pois vale a pena por cada imagem, pela emoção que flui, pelo encanto que produz em nossa alma.
Abaixo parte da sinopse de André Ventura da Cunha Vale do site Cinema em Cena, adaptada por mim.
“Filhos do Paraíso é um filme com uma história simples, sutil, comovente que enaltece a pureza da inocência e o poder do companheirismo. Ali (Amir Hashemian) é uma criança pobre que apesar de ter apenas 9 anos, mal pode brincar porque já é obrigado pelo pai a trabalhar para ajudar a família, mas sem abandonar a escola, que, aliás, é um dos melhores alunos (Por que no Brasil não é assim?). Tudo se complica quando Ali perde os sapatos da irmã, Zahra, que estavam sendo restaurados e pede a ela para não contar aos pais (repare no desespero de Ali). Ambos passam a dividir o tênis de Ali para irem à escola, resultando numa série de percalços e aventuras. Ali espera todo dia sua irmã chegar da escola para pegar o tênis e ir estudar. Ele descobre que a sua escola vai promover uma competição de atletismo cujo prêmio para o terceiro lugar é um par de tênis, e ele garante para Zahra que chegará somente em terceiro. (...) O resultado de Ali não é o esperado e fica reservado à trama um surpreendente e tocante final que impede que as pessoas deixem a sala de projeção sem alguma reflexão. O diretor Majid Majidi, também autor do roteiro, está de parabéns pela realização dessa obra. Embora predomine na tela o lado pobre e miserável do Irã, Majid nos apresenta a face rica da sociedade iraniana com um divertido e fantástico passeio a bordo de uma bicicleta na companhia de Ali e seu pai. O contraste de vida entre a alta sociedade e a família de Ali é evidenciado no filme e, é simplesmente memorável a cena em que um garotinho rico corre atrás de Ali para chamá-lo para brincar; enquanto um não encontra tempo para brincar, o outro `preso` numa enorme casa não brinca por não ter amigos. (...) Mensagens e lições de vida são passadas a cada tomada desse filme e, cabe ao espectador, assimilar aquilo que lhe é interessante e tentar incrementar a sua vida com estes fluidos positivos, tão necessários para uma melhor convivência. (...) Assista e depois vá ao armário e pense se não pode doar aquela roupa ou sapato que está lá no cantinho sem qualquer sinal de uso. Um filme indispensável.
Ficha técnica:
Filme: Filhos do Paraíso
Título original: Bacheha-Ye aseman
Gênero: Drama
Duração: 01 h 28 min.
Ano de lançamento: 1997
Direção: Majid Majidi