Avatar

Falar de filmes é sempre uma alegria, tenho ido ao cinema uma vez na semana e está sendo o máximo. Estarei apresentando a vocês meus amigos e leitores queridos, o que há de melhor acontecendo na telona. Em Mossoró, pude contemplar o Pax, cheguei assistir dois filmes e adorei, pena não existir mais. Perdi a grande inauguração oficial no dia 23 de janeiro de 1943, com a exibição do filme “Formosa Bandida”, interpretada pelo astro norte-americano Walter Scott, eu ainda nem era nascida e almejava de alguma forma este acontecimento. Um fato curioso e que eu não poderia deixar de lembrar é que nos áureos tempos do cinema em Mossoró, quando a cidade contava com várias salas, os filmes não tinham data prevista para a chegada, já que eram transportados de barcos, vindo por Fortaleza e Aracati, ocorrendo, às vezes, contratempos. Quando os mesmos chegavam, os donos de cinema soltavam foguetões para avisar à sociedade que naquela noite haveria exibição. Fantástico! Acham que as modernidades fizeram os cinemas terem quedas, será? Assistir um filme em casa, baixado da Internet não é a mesma coisa, nem a pipoca igual, sempre existirá um público e eu estarei sempre disposta a prestigiar um filme. Minha crítica foi postada, com muito esmero. Bom, vamos falar do Avatar, um filme de ficção científico escrito e dirigido por James Cameron, também diretor de "Titanic" e "Exterminador do Futuro". O filme concentra-se num conflito épico em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três gigantes gasosos fictícios orbitando Alpha Centauri. Em Pandora, os colonizadores humanos e os nativos humanóides, os Na'vi, entram em guerra pelos recursos do planeta e a continuação da existência da espécie nativa. O título do filme refere-se aos corpos humano-Na'vo geneticamente modificados e remotamente controlados usados pelos personagens humanos do filme para interagir com os nativos.

O filme foi lançado em formatos 2D tradicional e 3D. A crítica diz que Avatar é uma inovação em termos de tecnologia cinematográfica devido ao seu desenvolvimento com visualização 3D e gravação com câmeras que foram feitas especialmente para a produção do filme. O orçamento oficial do filme foi de 237 milhões de dólares e o faturamento mundial no seu fim-de-semana de estréia foi de 232.180.000 de dólares, o sétimo maior da história do cinema e o maior para um filme original, que não é adaptação. Em menos de um mês Avatar superou um bilhão de dólares de faturamento (o quinto filme a alcançar essa cifra), e é atualmente a segunda maior bilheteria da história. Depois desse faturamento, James Cameron confirmou que seria lançados uma sequência do filme e possivelmente um terceiro filme.

O filme conta à história de um soldado chamado Jake Sully que, através de uma experiência, se transporta para um mundo chamado Pandora dentro de um corpo (avatar) igualzinho ao dos habitantes do tal planeta, se apaixona pela bela alienígena Neytiri e pelo mundo em que ela vive.

Conferi de perto a sensação que me disseram, que eu me surpreenderia com as cenas de ação, me fariam lembrar filmes de Spielberg, na hora em que Pandora é ameaçada pelos humanos, os bombardeios na terra alienígena, me fizeram parecer que eu estava lá, tentando me esquivar das flechas, tiros...

Fiquei impressionada com os humanóides medindo quase 3 metros de altura, enormes caudas e uma cultura espetacular voltada para a natureza, além de terem uma conexão mentalmente com espíritos através de uma árvore, impressionante. Gostei muito de ver Sigourney Weaver, desde que a conheci no filme “Nas montanhas dos Gorilas” nunca deixei de apreciar sua atuação.

Música e trilha sonora de James Horner, sua terceira colaboração com James Cameron depois de Aliens. Quando cheguei na fila do cinema achei que fosse me deparar com um filme um tanto infantil, já que soube das grandes pássaros dando rasantes no céu de Pandora, da vegetação colorida e fluorescente, na disso, fiquei perplexa com tamanha inovação tecnológica, efeitos especiais, tudo muito brilhante e bonito, uns seres azuis, além de serem grandes guerreiros, desafiando a cobiça do homem, suas armas em formas de robôs. Chamou-me a atenção que um humano que compartilhe material genético com um Avatar é mentalmente ligado e pode se conectar através de conexões neurais que permitem o controle do corpo do Avatar. Quando somos bebês somos conectados ao corpo de nossa mãe pelo cordão umbilical, não temos o mesmo movimento que ela, mais ela sabe o que sentimos e queremos, se ela fica bem, ficamos bem também...Incrível!

O filme envolve muita ação, diversão, aventura, romance, tecnologia... Dá vontade de estar nele, de fazer parte daquele povo considerado primitivo pelos humanos do ano de 2154, porém tão intensos nos sentimentos como nós, povos também primatas de 2010.

Sulla Mino
Enviado por Sulla Mino em 13/09/2010
Código do texto: T2494988
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