Distúrbio Fatal (The living and the dead)

É com este nome que conhecemos o filme de Simon Rumley, originalmente The living and the dead ("Os vivos e os mortos"), com o qual obtemos uma experiência não muito diversa, mas com certeza mais intensa e memorável que na maioria dos thrillers dos últimos tempos. Ouso dizer que nem mesmo O silêncio dos inocentes pode criar tamanha agonia no espectador, como faz Rumley com o perturbado James Brocklebank, personagem de Leo Bill, que atuou recentemente em Alice no país das maravilhas.

O que te espera é isso, uma organização cênica muito particular, personagens muito fortes, um cenário que parece atravessar as personagens, mover-se com elas, parece entranhado no ser de cada coisa ali, no entanto, revela-se finalmente uma pedra fundamental. Não apenas Leo Bill atuou muito bem, mas Roger Lloyd-Pack, o pai, Donald Brocklebank, e a senhora Kate Fahy, a mãe, Nancy Brocklebank, que nos coloca em momentos de quase desespero.

Se você pretende dar uma revolucionada no estômago, indico Distúrbio Fatal como opção de um cinema contemporâneo. Indicações de outros bons filmes com o mesmo apelo serão muito bem vindas nos comentários. Até.

Avati
Enviado por Avati em 08/08/2010
Reeditado em 28/08/2010
Código do texto: T2425446
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