Quem assistiu ao primeiro já sabe que o casal Vani (Fernanda Torres) e Rui (Luiz Fernando Guimarães) é  garantia de risada. Além do famoso ‘’timing’’ que faz a felicidade do diretor José Alvarenga Júnior, eles são uma graça e os fãs sentem-se íntimos. Parece que estamos apenas nos reencontrando para uma nova maratona de brincadeiras e esquisitices.

A história é simples e bem atual:  O casal  está entediado com a relação de treze anos e quer apimentar o arroz com feijão. Decidem experimentar  um ménage à trois, velha fantasia de Rui, transar com duas mulheres ao mesmo tempo. O jeito que encontram é sair procurando uma parceira, e eles escolhem justamente Copacabana e suas variantes, o que só pode acabar em muita trapalhada.

As candidatas são Danielle Winits, separada e aspirante a cantora de karaokê em uma boite decadente. Drica Moraes vive  a prima  Silvinha de Vani, ela já conhece os podres da dupla e aceita o desafio. Mais uma mancada com direito a ambulância e acusações policiais, a cena do hospital é ótima e surreal. Claudia Raia faz uma bissexual, Alinne Moraes é uma garota de programa, Daniele Suzuki interpreta uma lutadora  e Mayana Neiva vive uma francesa equivocada.  Destaque para  Claudia Raia, engraçadíssima com seu habitual talento humorístico e super à vontade com os protagonistas.

 Fernanda Young e Alexandre Machado são os roteiristas e sabem muito bem o que os fãs esperam: diversão, situações absurdas,  ritmo frenético e as famosas tiradas da dupla. São diálogos que não há como deixar de rir, como em um jogo de ping e pong eles travam uma verdadeira batalha verbal.  Com direito a momentos românticos e carinhosos, sempre permeados de muita loucura, o tema  que não deixa de ser polêmico e reservado, ganha graça e leveza.

Sim! O filme deixa claro que o ménage à trois é uma opção, desde que os participantes estejam cientes de possíveis efeitos colaterais. No caso de Vani e Rui, há ciúme, posse e  medo das conseqüências. O casal é inseguro e tudo termina em um jogo, eles competem para ver quem vai ter coragem de ir até o fim. Nada que cause estranheza,  afinal é a noite mais maluca de todas!
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 22/07/2010
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