LEGIÃO
Assisti o filme Legião, o novo estrelado por Dennis Quaid e também pelo Paul Bettany. Dito isso, vou fazer minha crítica sobre o filme.
A história poderia ser resumida assim:
Um anjo chega num bar perdido no meio do deserto e diz "óh, tigrada. Negó'seguinte. Deus tá cansado das merdas que vocês andam fazendo aí com o planeta e resolveu foder com tudo. E ele tá mandando uma cambada de anjos prá matar vocês. Mas eu resolvi me rebelar e vamos pegar junto que a gente precisa defender a vagaba dessa garçonete aí que tá grávida e mesmo assim joga carta, fuma, bebe e anda sempre bem pintada, essa bagaça. O problema é que o filho que ela tem no bucho é a salvação para humanidade. Só não me perguntem o porquê, porque no meu script não diz. E 'cês que sabem: é pegar ou largar. Então, às armas!".
Incrivelmente e sem questionar o absurdo da situação, todo mundo acredita no anjo. A partir daí, seguem diálogos cada vez ridículos (devem ter sido escritos pelos mesmos roteiristas dos filmes da Xuxa e do Fábio Barreto...). As interpretações são as piores possíveis, todo mundo fazendo cara de sério como se estivesse participando de um filme do Hitchcock (mas que não chega aos pés das trasheiras do Roger Corman). Tudo é previsível, tudo é uma canastrice. Olha só o nome do bar: Paradise Falls (Paraiso caído). Que coisa "original".
E dê-lhe brigas e (d)efeitos especiais num filme que pretendia ser sério, mas que virou um trash involuntário com direito a monólogos existencialistas por parte do anjo interpretado por Paul Bettany, que fazem o filme do Chico Xavier ser merecedor de um Oscar (é claro que isso é uma piada, Pedro Bó. Tu não riu porque não entendeu). É um filme de anjo, mas é um inferno de ruim. Fuja de Legião que nem o capeta fugiria duma cruz. Ou não.