Os infiltrados * (The departed)
Drama que deu a Martin Scorsese o Oscar de melhor Diretor foi lançado em 2006. Os Infiltrados conta com a presença de bons atores como Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson, Martin Sheen, Alec Baldwin, Marc Walberg (indicado para o Oscar como coadjuvante), Vera Farmiga e ainda tem de interessante o fato de ter sido produzido por Jennifer Aniston, Brad Pitt e o próprio Scorsese entre outros nunca lembrados. No entanto não é um filme original. É o remake de Conflitos Internos (Infernal Affairs) filme de Hong Kong. (2002) embora tenha conseguido criar uma atmosfera única da vida em Boston e das relações entre a Polícia e a Máfia Irlandesa.
Filme aclamado pela crítica e pelo público, indicado em cinco categorias diferentes para o Oscar, sinceramente não foi aclamado por mim por uma série de motivos. É um filme de polícia e bandido onde ninguém é o que parece ser e todos traem todos a tal ponto que se a gente cochilar não dá para continuar a ver sem voltar ao começo. Eu não cochilei, mas tive tanto a visão quanto a audição perturbadas por duas mulheres que não sabiam o que queriam, se tomar leite com aveia, gelatina dietética ou esfirras compradas no Canguru e resolveram decidir isso em frente à televisão.
Pouso Alegre, sábado, trinta de janeiro, ouvindo os sinos da Catedral. Fomos visitar nossa amiga, minha chefe e eu, em um dia de triste memória para ela e resolvemos ficar em casa mesmo e ver um filme em vez de sair. O filme escolhido foi esse. Um filme danado de complicado porque a maneira como se processa o seu desenvolvimento não deixa nada claro para o espectador. Aconselho a quem vai assistir ler a sinopse antes, a menos que não seja lerdo como eu. Até acredito que revendo o filme, possa gostar dele. Afinal faz parte dos 1001 filmes que precisamos ver antes de morrer.
Jack Nicholson continua o mesmo, interpretando a si próprio seja em filmes em que faz o papel de mocinho quanto no que faz o papel do bandido. Aqui ele é o bandido nada ético, porque mesmo entre os bandidos a ética é desejável. Um bandido infiltrado na Polícia (Matt Damon) um Policial infiltrado na bandidagem (Di Caprio) e entre eles uma Psiquiatra da Polícia – um triângulo amoroso improvável onde nem dá para perceber por quem o coração dela bate realmente nem quem é o pai da criança que vai nascer. E a vontade que dá é de contar o final ou os finais para todo mundo em represália por um filme tão violento e desesperançado. O que não significa que ele não retrate aspectos verdadeiros da vida norte-americana e da vida de qualquer povo que se debate entre a violência e a corrupção. (3 de fevereiro de 2010)
*Oscar de Melhor filme 2006
Drama que deu a Martin Scorsese o Oscar de melhor Diretor foi lançado em 2006. Os Infiltrados conta com a presença de bons atores como Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson, Martin Sheen, Alec Baldwin, Marc Walberg (indicado para o Oscar como coadjuvante), Vera Farmiga e ainda tem de interessante o fato de ter sido produzido por Jennifer Aniston, Brad Pitt e o próprio Scorsese entre outros nunca lembrados. No entanto não é um filme original. É o remake de Conflitos Internos (Infernal Affairs) filme de Hong Kong. (2002) embora tenha conseguido criar uma atmosfera única da vida em Boston e das relações entre a Polícia e a Máfia Irlandesa.
Filme aclamado pela crítica e pelo público, indicado em cinco categorias diferentes para o Oscar, sinceramente não foi aclamado por mim por uma série de motivos. É um filme de polícia e bandido onde ninguém é o que parece ser e todos traem todos a tal ponto que se a gente cochilar não dá para continuar a ver sem voltar ao começo. Eu não cochilei, mas tive tanto a visão quanto a audição perturbadas por duas mulheres que não sabiam o que queriam, se tomar leite com aveia, gelatina dietética ou esfirras compradas no Canguru e resolveram decidir isso em frente à televisão.
Pouso Alegre, sábado, trinta de janeiro, ouvindo os sinos da Catedral. Fomos visitar nossa amiga, minha chefe e eu, em um dia de triste memória para ela e resolvemos ficar em casa mesmo e ver um filme em vez de sair. O filme escolhido foi esse. Um filme danado de complicado porque a maneira como se processa o seu desenvolvimento não deixa nada claro para o espectador. Aconselho a quem vai assistir ler a sinopse antes, a menos que não seja lerdo como eu. Até acredito que revendo o filme, possa gostar dele. Afinal faz parte dos 1001 filmes que precisamos ver antes de morrer.
Jack Nicholson continua o mesmo, interpretando a si próprio seja em filmes em que faz o papel de mocinho quanto no que faz o papel do bandido. Aqui ele é o bandido nada ético, porque mesmo entre os bandidos a ética é desejável. Um bandido infiltrado na Polícia (Matt Damon) um Policial infiltrado na bandidagem (Di Caprio) e entre eles uma Psiquiatra da Polícia – um triângulo amoroso improvável onde nem dá para perceber por quem o coração dela bate realmente nem quem é o pai da criança que vai nascer. E a vontade que dá é de contar o final ou os finais para todo mundo em represália por um filme tão violento e desesperançado. O que não significa que ele não retrate aspectos verdadeiros da vida norte-americana e da vida de qualquer povo que se debate entre a violência e a corrupção. (3 de fevereiro de 2010)
*Oscar de Melhor filme 2006