Força G
A mais nova animação dos estúdios Disney traz agentes especiais de combate ao crime que são nada mais, nada menos que simpáticos porquinhos da índia. O esquadrão Força G - que leva o nome do filme - é composto também por uma mosca e uma topeira.
O primeiro ato do filme é divertido e bem amarrado ao apresentar aos espectadores os personagens, embora só no final da trama nos esclareça, de fato, de onde veio cada um. As piadas funcionam e tocam justamente na personalidade e o modo viver a vida de cada personagem.
O argumento inicial é o consagrado clichê do grande vilão que tem um plano maquiavélico de dominar o mundo. No entanto, ha uma grande reviravolta no final do filme em que cai por terra este argumento, mas não impede que o longa caia na previsibilidade, seja através das cenas de ação ou da condução da trama.
Hoyt Yeatman cai no erro comum aos diretores iniciantes em pouco ousar e utilizar de técnicas e discursos utilizados em produções do gênero que obtiveram sucesso. Como personagens que pareciam estar mortos que ressurgem ou aqueles que não são exatamente o que parecem. O velho discurso de exaltação da amizade e de se mostrar o seu valor e qualidades ganham força e enfraquecem o discurso final de Yeatman.
Como entretenimento, Força G tem seus méritos na parte visual, na construção dos personagens e nas piadas, mas a utilização de clichês e da apropriação de velhos e insistentes discursos comprometem o produto final. Mas, sem dúvida é um trabalho que tem seu valor, justamente, por ser a estreia de Yeatman.
Nota: 6,0
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