Os fugitivos- Lonely Hearts
Para quem gosta de um bom filme policial, baseado em fatos reais e com uma psicopata de tirar o fôlego, o filme é mais que perfeito. Tente assistir os primeiros minutos com certa indulgência, a trama precisa começar lenta e explicativa. O drama familiar do detetive vivido por John Travolta, é pesado e fator importante para o desenrolar da historia.
A grande virada começa exatamente com a apresentação de Raymond/Jared Leto .
Muito antes da internet, o jovem galanteador já usava os correios sentimentais para escolher suas vitimas. Na maioria, mulheres solitárias, viúvas de ex-combatentes, carentes e crédulas. Até então, Ray é um malandro vivendo de golpes, sem muitas pretensões, além de tirar alguns trocados e sair em busca da próxima vítima.
Tudo muda quando ele conhece Martha Beck/Salma Hayek.
Ela responde ao anúncio no jornal e trocam cartas e poesias. Marcam um encontro e ele fica obcecado pela beleza e juventude da jovem. A maioria das mulheres com quem Ray se correspondia, eram mais velhas e sem tantos atrativos. Martha é elegante, tem uma aura de mistério e sedução que o encantam.
A moça imediatamente apaixona-se por Ray, sem no entanto, deixar-se enganar pelo pilantra. Muito pelo contrário, Martha torna-se parceira e transforma os golpes em uma sucessão de homicídios.Questionando lealdade e amor, iniciam um jogo de sexo, poder e sedução.
Com frieza e requintes de extrema crueldade, Martha induz Ray a cometer os crimes como prova de amor e submissão. É interessante observar os pequenos embates entre os amantes, os toques sutis, as trocas de olhares, gestos que dizem tudo e esclarecem os sentimentos confusos de ambos. Ela muito segura, em nenhum momento demonstra remorsos ou sente-se acuada. Seu ponto fraco parece ser, o medo de perder o amor de Ray e as provas deste amor.
Ele apesar de perdido, não consegue lutar contra o poder que ela exerce, submetendo-se a todas as imposições. Cada mulher assassinada, é como dizer: Eu te amo, Martha. E essa é a exigência que Ray não pode resistir.
Enquanto Martha e Ray seguem sua trilha sanguinária, dois detetives do departamento de homicídios de NYC, tentam provar que os assassinatos, são cometidos pelo mesmo criminoso. Há um drama paralelo, vivido pelo personagem de Travolta, que confere ainda mais carga ao roteiro apresentado.
Nos anos 40, é importante ressaltar, ainda não existiam tantos serial killers, e era comum não associar crimes diversos a um único praticante. O mais perturbador é saber que tudo realmente aconteceu, houve uma vez um casal capaz das maiores atrocidades, que vitimou mulheres anos a fio, e que só foram contidos porque um policial acreditou e seguiu seus instintos.
Ele e o parceiro, papel defendido por James Gandolfini, iniciaram uma perseguição aos criminosos sem qualquer crédito, nem colegas ou superiores respeitavam suas suposições. A persistência provou que estavam certos, mas muitas voltas aconteceram até que obtivessem êxito.
Nota especial ao figurino perfeito, caracterização dos atores e atuações brilhantes. Muito mais que um simples filme, Lonely Hearts tem material de sobra para fãs do gênero e interessados de todas as áreas.
.
Sinopse:
Final dos anos 40. Um casal de serial killers, Martha Beck e Raymond Fernandez, são conhecidos como Lonely Hearts Killers. O plano simples consistia em fraudar e matar viúvas de guerra que respondiam anúncios de jornal nos quais Ray descrevia-se como um jovem amante latino.
Ironicamente ele conhece Martha desta forma, mas quando se encontram é amor a primeira vista, ambos gostam de sexo intenso e dinheiro fácil. Ao cometerem assassinatos, Martha usa o artifício de apresentar-se como irmã de Ray e assim, controlar os desfechos dos casos amorosos do parceiro. Enquanto mais mortes acontecem, os detetives Elmer C. Robinson, vivido por John Travolta e Charles Hildebrandt por James Gandolfini, decidem fazer qualquer coisa para capturar a dupla assassina.
Curiosidades-
O avô do diretor Todd Robinson foi o verdadeiro Elmer C, Robinson, o detetive que investigou o caso dos lonely hearts killers
Para quem gosta de um bom filme policial, baseado em fatos reais e com uma psicopata de tirar o fôlego, o filme é mais que perfeito. Tente assistir os primeiros minutos com certa indulgência, a trama precisa começar lenta e explicativa. O drama familiar do detetive vivido por John Travolta, é pesado e fator importante para o desenrolar da historia.
A grande virada começa exatamente com a apresentação de Raymond/Jared Leto .
Muito antes da internet, o jovem galanteador já usava os correios sentimentais para escolher suas vitimas. Na maioria, mulheres solitárias, viúvas de ex-combatentes, carentes e crédulas. Até então, Ray é um malandro vivendo de golpes, sem muitas pretensões, além de tirar alguns trocados e sair em busca da próxima vítima.
Tudo muda quando ele conhece Martha Beck/Salma Hayek.
Ela responde ao anúncio no jornal e trocam cartas e poesias. Marcam um encontro e ele fica obcecado pela beleza e juventude da jovem. A maioria das mulheres com quem Ray se correspondia, eram mais velhas e sem tantos atrativos. Martha é elegante, tem uma aura de mistério e sedução que o encantam.
A moça imediatamente apaixona-se por Ray, sem no entanto, deixar-se enganar pelo pilantra. Muito pelo contrário, Martha torna-se parceira e transforma os golpes em uma sucessão de homicídios.Questionando lealdade e amor, iniciam um jogo de sexo, poder e sedução.
Com frieza e requintes de extrema crueldade, Martha induz Ray a cometer os crimes como prova de amor e submissão. É interessante observar os pequenos embates entre os amantes, os toques sutis, as trocas de olhares, gestos que dizem tudo e esclarecem os sentimentos confusos de ambos. Ela muito segura, em nenhum momento demonstra remorsos ou sente-se acuada. Seu ponto fraco parece ser, o medo de perder o amor de Ray e as provas deste amor.
Ele apesar de perdido, não consegue lutar contra o poder que ela exerce, submetendo-se a todas as imposições. Cada mulher assassinada, é como dizer: Eu te amo, Martha. E essa é a exigência que Ray não pode resistir.
Enquanto Martha e Ray seguem sua trilha sanguinária, dois detetives do departamento de homicídios de NYC, tentam provar que os assassinatos, são cometidos pelo mesmo criminoso. Há um drama paralelo, vivido pelo personagem de Travolta, que confere ainda mais carga ao roteiro apresentado.
Nos anos 40, é importante ressaltar, ainda não existiam tantos serial killers, e era comum não associar crimes diversos a um único praticante. O mais perturbador é saber que tudo realmente aconteceu, houve uma vez um casal capaz das maiores atrocidades, que vitimou mulheres anos a fio, e que só foram contidos porque um policial acreditou e seguiu seus instintos.
Ele e o parceiro, papel defendido por James Gandolfini, iniciaram uma perseguição aos criminosos sem qualquer crédito, nem colegas ou superiores respeitavam suas suposições. A persistência provou que estavam certos, mas muitas voltas aconteceram até que obtivessem êxito.
Nota especial ao figurino perfeito, caracterização dos atores e atuações brilhantes. Muito mais que um simples filme, Lonely Hearts tem material de sobra para fãs do gênero e interessados de todas as áreas.
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Sinopse:
Final dos anos 40. Um casal de serial killers, Martha Beck e Raymond Fernandez, são conhecidos como Lonely Hearts Killers. O plano simples consistia em fraudar e matar viúvas de guerra que respondiam anúncios de jornal nos quais Ray descrevia-se como um jovem amante latino.
Ironicamente ele conhece Martha desta forma, mas quando se encontram é amor a primeira vista, ambos gostam de sexo intenso e dinheiro fácil. Ao cometerem assassinatos, Martha usa o artifício de apresentar-se como irmã de Ray e assim, controlar os desfechos dos casos amorosos do parceiro. Enquanto mais mortes acontecem, os detetives Elmer C. Robinson, vivido por John Travolta e Charles Hildebrandt por James Gandolfini, decidem fazer qualquer coisa para capturar a dupla assassina.
Curiosidades-
O avô do diretor Todd Robinson foi o verdadeiro Elmer C, Robinson, o detetive que investigou o caso dos lonely hearts killers