O UNIVERSO FEMININO!
Sei como é difícil para os homens entender esse mundinho tão nosso, baseado, sobretudo,nos pequenos valores,grandes emoções e principalmente numa maneira diferente de encarar a vida.
Fui assistir a um filme libanês praticamente dedicado a nós mulheres e ao nosso mundo tão peculiar!
O nome do filme é “Caramelo”,mas,não fiquem pensando em doces e bons bocados,embora eles apareçam,sim,nos bolos de aniversário que mulheres apaixonadas confeitam para seus amados.
O filme da excelente diretora Nadine Labaki,que é também a atriz principal,passa-se num salão de beleza e o caramelo em questão é aquela maldita e dolorosa cera que usamos quando fazemos depilação e nos mergulha num sofrimento atroz;quem já passou por isso,sabe.
Este universo tão feminino reúne uma fauna de mulheres interessantes, gente como a gente e,
embora o cenário da fita seja o Líbano,um país mulçumano,notamos que as angustias,os desejos e sofrimentos das mulheres da lá são idênticos aos nossos.
A dona do salão, uma belíssima mulher, tem um caso com um homem casado e vive as frustrações e decepções que trazem este tipo de relacionamento: longas horas de solidão,encontros rápidos em lugares escondidos,a tristeza e a promessa de divórcio nunca cumprida;sem perceber que o amor está a seu lado na figura de um belo e humano guarda de trânsito.
Layale, quer ir até o fim;dá um jeito de atender como manicure a esposa do amado,sua família e descobre o que todas as mulheres sabem ou saberão um dia;ele é feliz com a mulher e nunca pensou em divórcio.
Já Nisrine, a bela cabeleleira, tem um problema;não é mais virgem e tem que dar um jeito de enganar o noivo,pois,num país mulçumano,a virgindade da noiva é imprescindível;com a ajuda das amigas faz uma operação de reconstrução do hímen e fica tudo bem.
Um final diferente tem Jamale, ex-atriz e assídua cliente que não se conforma em envelhecer;faz qualquer bobagem para retardar o tempo,inclusive fitas adesivas para esconder as rugas e levantar as pálpebras.Também costuma colocar nos vasos sanitários papel higiênico cheio de mercúrio cromo para fingir que ainda não entrou na menopausa.
Rima é outra personagem encantadora; homossexual não assumida,liberta suas fantasias acariciando as mulheres enquanto lava seus cabelos ou lhes faz massagem.
Mas, quem rouba a cena é Lili,uma velhota meio gagá que não pode ver um papel e rouba todas as multas de trânsito presas nos automóveis para escrever cartas a um namorado que só existe na sua imaginação de solteirona.Rose,a irmã que cuida dela com ternura, abdica de seus sonhos de casamento para que a irmã não fique só.
O filme é lindo, as figuras femininas vão retirando seus véus e se mostrando como são,como somos todas nós,muito mais coração do que razão,firmando um pacto de felicidade com a vida.
Vale as imagens de Beirute,uma linda cidade de gente alegre e gentil,além da trilha sonora ,claro, com lindas músicas orientais.
Sei como é difícil para os homens entender esse mundinho tão nosso, baseado, sobretudo,nos pequenos valores,grandes emoções e principalmente numa maneira diferente de encarar a vida.
Fui assistir a um filme libanês praticamente dedicado a nós mulheres e ao nosso mundo tão peculiar!
O nome do filme é “Caramelo”,mas,não fiquem pensando em doces e bons bocados,embora eles apareçam,sim,nos bolos de aniversário que mulheres apaixonadas confeitam para seus amados.
O filme da excelente diretora Nadine Labaki,que é também a atriz principal,passa-se num salão de beleza e o caramelo em questão é aquela maldita e dolorosa cera que usamos quando fazemos depilação e nos mergulha num sofrimento atroz;quem já passou por isso,sabe.
Este universo tão feminino reúne uma fauna de mulheres interessantes, gente como a gente e,
embora o cenário da fita seja o Líbano,um país mulçumano,notamos que as angustias,os desejos e sofrimentos das mulheres da lá são idênticos aos nossos.
A dona do salão, uma belíssima mulher, tem um caso com um homem casado e vive as frustrações e decepções que trazem este tipo de relacionamento: longas horas de solidão,encontros rápidos em lugares escondidos,a tristeza e a promessa de divórcio nunca cumprida;sem perceber que o amor está a seu lado na figura de um belo e humano guarda de trânsito.
Layale, quer ir até o fim;dá um jeito de atender como manicure a esposa do amado,sua família e descobre o que todas as mulheres sabem ou saberão um dia;ele é feliz com a mulher e nunca pensou em divórcio.
Já Nisrine, a bela cabeleleira, tem um problema;não é mais virgem e tem que dar um jeito de enganar o noivo,pois,num país mulçumano,a virgindade da noiva é imprescindível;com a ajuda das amigas faz uma operação de reconstrução do hímen e fica tudo bem.
Um final diferente tem Jamale, ex-atriz e assídua cliente que não se conforma em envelhecer;faz qualquer bobagem para retardar o tempo,inclusive fitas adesivas para esconder as rugas e levantar as pálpebras.Também costuma colocar nos vasos sanitários papel higiênico cheio de mercúrio cromo para fingir que ainda não entrou na menopausa.
Rima é outra personagem encantadora; homossexual não assumida,liberta suas fantasias acariciando as mulheres enquanto lava seus cabelos ou lhes faz massagem.
Mas, quem rouba a cena é Lili,uma velhota meio gagá que não pode ver um papel e rouba todas as multas de trânsito presas nos automóveis para escrever cartas a um namorado que só existe na sua imaginação de solteirona.Rose,a irmã que cuida dela com ternura, abdica de seus sonhos de casamento para que a irmã não fique só.
O filme é lindo, as figuras femininas vão retirando seus véus e se mostrando como são,como somos todas nós,muito mais coração do que razão,firmando um pacto de felicidade com a vida.
Vale as imagens de Beirute,uma linda cidade de gente alegre e gentil,além da trilha sonora ,claro, com lindas músicas orientais.