GRAN TORINO:UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA
GRAN TORINO:UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA
O novo filme de Clint Eastwood é comovente, inquietante e demolidor.Demolidor,quando expõe ostensivamente a sociedade America,hipócrita e racista;ao se referir aos imigrantes com palavras chulas e chavões obsoletos,esta sociedade xinga-se a si mesmo,pois,hoje,lá,todos são imigrantes,todos vieram de algum lugar,de etnias diferentes.Onde encontrar hoje um americano puro?Walt Kowalski,americano de origem polonesa(personagem principal do filme)rosna contra os imigrantes chineses,porém,nascidos na América,estes rosnam para os negros que rosnam para os mexicanos.Um “melting pot” esse país!
Kowalski,o personagem de Eastwood,ex-operário da Ford,quando ajudou a fazer o Gran Torino,orgulho da industria automobilística americana nos anos 50,lutou na Guerra da Coréia, de onde voltou cheio de medalhas e remorsos pelo que foi obrigado a fazer;por isso,virou um urso;rosna para todos,filhos,netos,vizinhos,chineses (que passaram a residir neste bairro do meio-oeste onde o único morador branco é ele,que se recusa a sair) e até para o padre a quem sua falecida esposa pediu que o confessasse,talvez para exorcizar os demônios que o afligiam.
Desgostoso do país,da família e dos costumes modernos,por determinadas circunstancias passou a se entender com os chineses que desprezava e descobriu um mundo novo,tradicionalista,fascinante ao qual se rendeu incondicionalmente.
O filme vai num crescendo de violência e preconceito até seu desfecho final patético ,magistral.
A mensagem é magnífica:se alguém como Walt ,intransigente,agressivo,racista ,pode mudar então há salvação para o país;este poderá mudar também e conviver melhor com as diferenças.
O Gran Torino,da Ford,ícone da industria automobilistica americana
GRAN TORINO:UMA MENSAGEM DE ESPERANÇA
O novo filme de Clint Eastwood é comovente, inquietante e demolidor.Demolidor,quando expõe ostensivamente a sociedade America,hipócrita e racista;ao se referir aos imigrantes com palavras chulas e chavões obsoletos,esta sociedade xinga-se a si mesmo,pois,hoje,lá,todos são imigrantes,todos vieram de algum lugar,de etnias diferentes.Onde encontrar hoje um americano puro?Walt Kowalski,americano de origem polonesa(personagem principal do filme)rosna contra os imigrantes chineses,porém,nascidos na América,estes rosnam para os negros que rosnam para os mexicanos.Um “melting pot” esse país!
Kowalski,o personagem de Eastwood,ex-operário da Ford,quando ajudou a fazer o Gran Torino,orgulho da industria automobilística americana nos anos 50,lutou na Guerra da Coréia, de onde voltou cheio de medalhas e remorsos pelo que foi obrigado a fazer;por isso,virou um urso;rosna para todos,filhos,netos,vizinhos,chineses (que passaram a residir neste bairro do meio-oeste onde o único morador branco é ele,que se recusa a sair) e até para o padre a quem sua falecida esposa pediu que o confessasse,talvez para exorcizar os demônios que o afligiam.
Desgostoso do país,da família e dos costumes modernos,por determinadas circunstancias passou a se entender com os chineses que desprezava e descobriu um mundo novo,tradicionalista,fascinante ao qual se rendeu incondicionalmente.
O filme vai num crescendo de violência e preconceito até seu desfecho final patético ,magistral.
A mensagem é magnífica:se alguém como Walt ,intransigente,agressivo,racista ,pode mudar então há salvação para o país;este poderá mudar também e conviver melhor com as diferenças.
O Gran Torino,da Ford,ícone da industria automobilistica americana