Universidade do Estado do Pará

Centro de ciências Sociais e Educação

Curso de Pós Graduação em Metodologia das Ciências Naturais- Física

 

 

Disciplina: Metodologia do Ensino das Ciências Naturais

Professor: Dr. Ruy Guilherme Castro de Almeida

Aluna: Adriana Carla Pinheiro Rodrigues



Eis aqui uma história de um jovem médico que se chamava Victor Frankenstein um dedicado estudante de Ciências Naturais cuja obsessão era desvendar a origem das coisas e dos seres. O jovem talentoso e aristocrata suíço passou a maior parte da sua juventude estudando livros científicos e fazendo experimentos na área da ciência. O jovem Victor vinha de uma família conceituada e bem estruturada cujos pais tinham o jovem rapaz como sinônimo de orgulho e perspectiva no que diz respeito à carreira profissional. Ainda criança juntamente com sua família recebeu mais um membro na família, Elizabeth a qual depois de adulta despertou-lhe um sentimento de paixão e amor. No decorrer dos anos o jovem e autodidata rapaz foi estudar na Alemanha em busca de novos mecanismos nas ciências naturais para o segredo da geração da vida.

No ápice de descoberta Victor manifestou seu maior objetivo de conquista materialista e de superação ou comparação a Deus, colocando de certa forma um ponto final na dubialidade do poder do homem e da ciência diante de Deus. Fato esse que é percebido no momento em que o ser “Monstro” é reanimado pelo jovem.

Daí, vários questionamentos vêm surgimento sobre a ética, a cidadania e a sociedade. O filme Frankenstein, escrito pela inglesa Mary Shelley, é um filme que marca cientificamente essa reflexão do homem, da ética e da sociedade...

O filme onde um jovem médico que cria um ser humano híbrido, formado pela união de partes humanas retiradas de diversos corpos, chamado "Dr. Victor Frankenstein" personagem do filme de Shelley responsável pela criação do monstro. Na sua essência o filme vem questionar, até que ponto a ciência e o homem podem subverter a ética e desafiar os princípios das leis da natureza, subvertendo a ordem natural das coisas. No final a criatura volta-se contra o criador, como uma forma de se manifestar em oposição à onipotência da ciência.

Uma influência notável nessa manifestação é a relação de criatura e criador, com presentes implicações religiosas o que deixou claro no final que a criação do homem é de natureza divina sendo então a tecnologia um instrumento de melhoria na vida do homem e não de criação da vida.

O filme a pesar de escrito há  dois séculos permeia intensamente  o atual mundo da pesquisa científica, onde a ovelha Dolly foi clonada, o homem foi a lua...Em fim, abrindo um leque de discussões  e reflexões do homem diante da sociedade, de seus limites éticos e religiosos. Sob essa ótica que tal dizer que nem o homem e nem a ciência poderão ter a hegemonia de modificação do mundo e das pessoas e sim da evolução.

 

Belém 18 de agosto de 2008

ADRIANA CARLA
Enviado por ADRIANA CARLA em 18/08/2008
Reeditado em 18/08/2008
Código do texto: T1133951
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