Rainhas I- Maria Antonieta – Giselle Sato
Assisti Maria Antonieta de Sofia Coppola e acabei apaixonada pela leveza com que a atriz Kirsten Dunst vive a jovem rainha. Não é um filme histórico nem existe interesse em apontar defeitos ou qualidades nas atitudes da rainha. Trata-se de um retrato de época em que riquíssimas imagens e figurinos conduzem o enredo.
Uma adolescente que entra no mundo do luxo e prazeres de um palácio extravagante onde sobram nobres e o dinheiro é gasto para realizar todos os desejos dos jovens governantes. A opulência dos cenários e os excessos são evidentes.
Os adoráveis sapatos, tecidos finos, doces maravilhosos, frutas, champagne e flores se misturam em um quebra cabeças bem montado. Genial.
Antonieta brinca com os confeitos e delicia-se com perfumes e pó de arroz. Ri das intrigas da corte e sofre com o casamento que por anos não é consumado, colocando em risco sua posição de rainha.
É um filme que traz o sabor dos morangos tenros, chantilly e dos famosos brioches.
Explorando seus limites a jovem descobre que tudo e todos podem ser manipulados. Ela aprende a jogar e a ter prazer. Com o passar dos anos amadurece e assume o papel de rainha até o final trágico.
Antonieta é um sopro de graça em dias cinzentos e diversão garantida. Descompromissada, impetuosa, passional e extremamente vaidosa.
Para a jovem recém saída da austera Áustria, mergulhar nos tons dourados de Versailles foi uma tentação irresistível.
Acompanhar a rainha na escolha dos leques, jóias e apliques é delicioso. Um pouco de futilidade no dia a dia conturbado não faz mal algum... e alimenta nossas fantasias. Inspirando.