KELY (minha esposa) - Beker: A maior virtude deste meu coração!

9 - Beker: A maior virtude deste meu coração!
KELY FERNANDA BEKER DA ROSA
LOCAL: CAMBUI/MG
DATA: 27 DE MAIO DE 1981
TEMA: CAN’T LOSE WHAT YOU NEVER HAD (WESTLIFE)
Ano(s) em tela: 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007.
Houve relacionamento: SIM
Títulos de destaque durante sua esfera:
Liga do Brasil (2001)
Liga Mundial (2001)
Torneio Hernani Sanches (2002)
Mercosul (2002)
Campeonato Brasileiro (2003)
Copa Latina da Amizade (2004)
Campeonato Mundial (2005)
Liga Mundial (2005)
Copa das Confederações (2005)
World Top (2005)






História:



Conheci Kely, de fato, na noite de 08.Mar.2001. Naquela oportunidade, ela não foi muito amigável, muito pelo contrário. Curiosamente, isso gerou meu fascínio...

Começamos, então, a permanecer muito próximos. Todavia brigávamos como gato e rato. Patadas pra lá e pra cá... Muito divertido!

Isso perdurou até a data de 21/MAR/2001. Nesta noite ocorreu nosso primeiro beijo, isto dentro da EEVME. Cumpria-se ali a profecia do Paulo Afonso que em 1992 afirmara-me que o meu grande amor (e esposa) surgiria nos domínios daquela escola. Julguei, erroneamente, em 1998 que Luana fosse a escolhida. Não era...

Em 29/MAR/2001, quando completei 24 anos, venci o pleito para o Grêmio GARRA tendo-a ao meu lado. Foi uma dupla vitória para quem em Agosto/2000 sofrera tantas derrotas conjuntas.

Assim, as datas foram transcorrendo e em data de 03/ABR/2001, oficialmente, iniciamos um namoro.

Na noite de 11/ABR/2001, conhecemo-nos por completos. Foi a mais sensível experiência deste meu viver.

Contudo, em maio/2001, surgiram os primórdios e perduradouros espinhos: minha aproximação com Diviane durante o concurso “Miss Virgínia 2001” rendeu alguns muitos comentários maldosos e isso, de algum modo, acabou refletindo em Beker. Sua insegurança se revelou visível. Nem o estado civil da Divvy (era e ainda é casada) convenceu Beker da pureza daquela relação, afinal muitas rupturas havia ali e a amizade que ocorria entre Divvy e eu era muitíssima profunda... Contudo nada de anormal ocorreu entre nós. Os limites já estavam preestabelecidos com os nossos nascimentos.

Em junho/2001, Luana assumiu um demasiado destaque em minha vida e gerou outra trinca na relação. Esta bem mais profunda, pois havia de fato um passado entre Luana e eu e verdadeiramente aquele presente desenterrava poderosas e antigas chagas e euforias que o Destino poderia restaurar de forma peralta e irracional.

Mas foi neste período, durante a Festa do Peão em Cambuí/MG, que meu amor por Kely Beker se firmou verdadeira e irreversivelmente.

Em fins de junho, ocorreu um acidente com Sílvio Heleno, pai de Luana. Isto, de algum modo, me abalou e Kely foi atingida de forma mais direta e injusta. Com o passamento de Sílvio Heleno, ironicamente veio a tranqüilidade: Luana se agarrou ao namorado Genivaldo (aquele mesmo de set./1998) e afastou-se de mim e a paz voltou entre Beker e o Van Lyra de Prata de Madrid.

Em agosto ocorreram fatos estranhos com Kely que serviram para unir nossos corações enamorados. Uma desconfiança de gravidez e a minha fidelidade foram pontos extremos para o fortalecimento... Assim acreditava eu...

Contudo, após o desaparecimento de Luana, havia o fantasma de Diviane. Sem que eu soubesse o porquê: mas em setembro, veio-me a resposta: Diviane possuía dons especiais que a unia a mim de uma forma estranha.

Após debater com Beker sobre este assunto, resolvi enterrar ancestrais recordações e viver uma vida real sem que ninguém ou nada pudesse interferir em nossa felicidade.

Em 01.10.2001 passamos a residir juntos em Itapeva/MG. Ou seja, um casamento começou... Finalizou-se ali a Era dos POEMAS PÚRPUROS em Camanducaia. E o princípio de uma fase promissora para o Guido que um dia mereceu a honra de ser designado como o 16º VAN LYRA Sagrado de Madrid, o sucessor do maravilhoso Hernani Lecci Sanches.

E aí, verdadeiramente, comecei a ser feliz, ao lado do meu amo. Mesmo assim, sempre houve entre nós o fantasma de Diviane que insistiu em se manifestar durante a Feira das Nações. Meu carinho e minha preocupação com Divvy sempre incomodaram Beker e, nem por isso, eu busquei omitir tais fatos. No íntimo eu esperava que Kely tomasse iniciativa e fosse conquistando minha confiança confidencial. Nada feito: minha amada não foi competente o suficiente para realizar tal feito.

Assim, manifestou em Kely um tolo sentimento de mágoa que revelou sua face mais mesquinha nas vésperas do meu baile de formatura quando, somente ao sentir que Diviane seria minha Madrinha para a Valsa, resolveu que ela ocuparia essa função e assim o fez. Ao seu modo, é claro.

Ao final de 2001, partimos para Cambuí/MG para a passagem de ano e lá houve um tremendo mal-estar entre sua prima Luana (não a Monteiro) e eu. Ao término da festividade a garota ainda teve o descaramento de insinuar que houve a tentativa de algo mais íntimo entre nós, e sem seu consentimento. Inesperadamente, nesse episódio, Kely me apoiou e acreditou em minha inocência. Mais propriamente pela rivalidade que havia entre ambas, que possibilitou a Beker notar as reais pretensões de sua prima de caráter um tanto quanto duvidoso.

Quando eu pensei que tudo se acalmaria com meu afastamento da EEVME, sofri outro engano: tudo pareceu estar do mesmo modo, apenas com menor intensidade. Diviane ainda incomodava Kely e detinha uma ternura que jamais dediquei a nenhum outro ser humano. Divvy se adaptou ao meu modo e pareceu se ajustar às minhas perspectivas para que eu cumpra uma missão que ficou num ponto longínquo do meu passado, antes mesmo deste meu nascimento.

Como Kely vem sabendo suprir relativamente esta minha necessidade, convictamente consegue um pouco mais me trazer integralmente para junto de si e possuir num só o amante e o amigo, como ela tanto almeja.

2002, 2003, 2004 e 2005 foram complicados e belos anos de consolidação em que nossa relação convergiu para uma melhor harmonia, mesmo com constantes atritos. Nem mesmo o ressurgimento de Luana, minha vinda para Itapeva e o surgimento de novos amigos-aliados, projetos e sonhos quebraram este quadro e hoje convictamente posso dizer que estou feliz...

Após ser bicampeão mundial justamente no dia que completei 28 anos, decidi abandonar o Circuito Cultural para poder viver unicamente para o lado familiar... Sossegava o leão, adormecia (talvez definitivamente) o Van Lyra.

No dia 14 de fevereiro de 2004, sua força foi vital para que eu suportasse ver meu pai já sem vida... Nunca senti tanta dedicação a mim... Jamais!

Em 12 de setembro de 2005, Kely me deu a maravilhosa notícia de que estava grávida... Isto me deixou irradiante e mudou para melhor ainda mais minha vida... Não dá pra descrever a emoção que senti naquele princípio de noite do dia 04 de abril de 2006 ao ver pela primeira vez o meu amado filho LEON GUIDO BEKER ROSA DE NORONHA no Hospital de Camanducaia... Ele é meu maior tesouro... A força que me rege, enfim.

Ao seu lado eu sou feliz... Não é um conto de fadas... É vida real com dores e alegrias de agora três pessoas que são uma família e que vão ser a base para o novo legado que pretendo deixar... Como nunca antes.