PÁSCOA
Como em outras festas, santas ou não,
Na Páscoa eu me entoco ‘inda mais.
Procuro um lugar que seja de paz
E vou comer o meu arroz com feijão.
Essa celeuma me tira do chão.
Esse furor que o chocolate traz,
Já senti em meu tempo de rapaz,
Agora restou a recordação.
Do coelho só posso sentir pena,
Só quem bota ovo é bicho de pena,
E vejam só o tamanho do ovo!
Mas, brincadeiras à parte, meu povo,
Mês de maio é tempo de novena,
E depois? Começa tudo de novo.