Resenha de "Sinfonia Cósmica – O Canto das Estrelas" por Ezra Ganan
Resenha de "Sinfonia Cósmica – O Canto das Estrelas"
O trabalho poético "Sinfonia Cósmica – O Canto das Estrelas", do autor Bosco Esmeraldo, mergulha os leitores em uma narrativa celestial que descreve a grandiosidade do espetáculo cósmico diário.
A narrativa começa com a descida tranquila do Sol ao seu leito, criando um crepúsculo único a cada dia. Esmeraldo personifica o astro solar, evocando uma melancolia ao imaginar sua incapacidade de testemunhar o espetáculo noturno que se desdobra após seu recolhimento.
A metáfora musical percorre toda a prosa, destacando as estrelas como membros de um Grande Coral cósmico. A divisão em naipes, como sopranos, contraltos, tenores, barítonos e baixos, cria uma imagem de uma orquestra celestial, reforçando a complexidade e a harmonia do universo.
O autor habilmente emprega uma linguagem poética para descrever o Concerto Estelar, dando ênfase à Lua, Selene, trajando um manto negro nas noites de lua nova. A inclusão de elementos cósmicos como quasares, buracos negros e estrelas cadentes contribui para uma imaginação rica e vibrante.
A narrativa atinge seu ápice com a revelação do Maestro da Sinfônica Celeste: o Senhor Deus. A peça musical, intitulada "Sinfonia Cósmica – O Canto das Estrelas", é apresentada em movimentos, cada um caracterizado por termos musicais, proporcionando uma experiência sensorial única e envolvente ao leitor.
A conclusão traz uma apoteose com o romper da aurora e o brado luminoso do Sol. Esmeraldo expressa sua gratidão a Deus, citando passagens bíblicas, conectando a natureza ao divino e manifestando apreço pelo espetáculo diário.
Em resumo, "Sinfonia Cósmica – O Canto das Estrelas" é uma obra poética envolvente que transcende as fronteiras da narrativa tradicional. A prosa cativa os leitores ao criar uma sinfonia visual e sensorial do cosmos, unindo o divino e o terreno em uma celebração única e inspiradora.
Ezra Ganan