Resenha - Dia Internacional da Mulher – 8 de Março
A crônica “Dia Internacional da Mulher – 8 de Março…” do escritor Bosco Esmeraldo apresenta uma perspicaz reflexão sobre a forma como a sociedade aborda a celebração da mulher. O autor começa de maneira contundente, utilizando a metáfora da idiotice para criticar a falta de reconhecimento cotidiano da importância das mulheres. Ele questiona a necessidade de uma data específica, argumentando que deveríamos homenagear as mulheres durante todo o ano, de maneira criativa e constante.
A imagem da rosa é habilmente empregada para ilustrar a necessidade de cultivar o reconhecimento à mulher ao longo do tempo, comparando-o ao cuidado com uma roseira. A presença dos espinhos na metáfora destaca a fragilidade que deve ser tratada com carinho e atenção, sugerindo que os obstáculos são, na verdade, alertas para a delicadeza que inspira cuidado e afeto.
O autor aponta a ironia de dedicarmos apenas um dia, o 8 de março, para reconhecer o valor da mulher, enquanto desperdiçamos os outros 364 dias do ano. Ele destaca a importância das mulheres em diferentes papéis na vida cotidiana - mães, esposas e filhas - e enfatiza a necessidade de homenageá-las diariamente, reconhecendo-as como a razão de nossa existência.
A crônica conclui com um apelo poderoso para não esperar tanto tempo para homenagear as mulheres, sugerindo que devemos conceder-lhes um lugar de honra dentro de nossos corações. O autor promove a ideia de um relacionamento equitativo, onde ambos os lados são um suporte mútuo, e destaca que amar é se doar ao outro sem esperar recompensa, com a confiança de que a reciprocidade será evidente. A mensagem final é um chamado à valorização constante das mulheres e à construção de relacionamentos baseados no respeito e no reconhecimento mútuo.
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By: Ezra Ganan, um heterônimo.