“X” volume 14: mais destruição

 

“X” volume 14: mais destruição

Miguel Carqueija

 

Na continuação do estranho mangá “X” as barreiras místicas de Tóquio continuam sendo derrubadas pelos “dragões da terra” Fuuma, Satsuki e Nataku, sem que os “dragões do céu” consigam evitar. É o caso de perguntar: mas os heróis só apanham? E ainda existe a decisão do Kamui de obter a regeneração do Fuuma, que se tornou o outro Kamui, ou o anti-Kamui.

O “contemplador de sonhos” Kakyo comunica-se oniricamente com Kamui e até conversa com ele amigavelmente, embora esteja do lado oposto. A questão discutida é se o futuro está ou não definido. Ou seja, se a humanidade será ou não destruída.

 

Resenha do volume 14 de “X”, da CLAMP, “Arashi X Kichu”. Editora JBC, São Paulo-SP, sem data. Editora Kadokawa, Tóquio, Japão, 1992. Tradução: Arnaldo Massato Oka. História e roteiro: Nanase Ohkawa. Desenhos: Mokona Apapa. Direção de arte: Mick Nekoi. Assistente de arte: Satsuki Igarashi. Capa de Mokona Apapa.

 

“Eu não quero que ele mate mais ninguém.”

(Kamui)

 

“Todas as pessoas possuem um “eu” oculto.”

(Kakyo)

 

“X” tem um equivalente em desenho animado, que eu nunca assisti. E segundo consta nem o mangá nem o animê foram concluídos pela equipe CLAMP, ou seja, é uma história inacabada. O que parece bastante inexplicável, pois o grupo teria condições de terminar. Talvez a passagem do milênio tenha feito perder o interesse já que o hipotético fim do mundo em 1999/2000 era o motivo de inspiração.

Há muitos casos de mangás inacabados. “X” foi até o volume 18.

 

Rio de Janeiro, 8 de setembro de 2022.