Síndrome de Tourette

Na verdade chamada de Síndrome de Gilles De La Tourette, um médico francês que, em 1884, relatou essa patologia como um distúrbio caracterizado por tiques múltiplos, palavras impróprias (palavrões) sem controle inibitório de gestos e fala. Repetição de frases ou palavras ditas por outras pessoas (ecolalia). São sinais visíveis o constante e rápido piscar dos olhos, movimentos involuntários dos braços, cabeça, com torcer de nariz e boca, assim como os sons vocais imitando animais.

Origem dos sintomas: geralmente na primeira infância começam a aparecer algumas características da síndrome que podem vir acompanhados de TOC (transtorno Obsessivo Compulsivo) ou TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o que sugere uma possível base neurológica para a Tourette.

O que vale salientar é que quanto mais ansiosa a criança/adolescente fica, mais intensos são os sintomas que costumam diminuir quando em relaxamento ou repouso.

Alívio ou diminuição do quadro: geralmente ocorre no final da adolescência, alguns outros melhoram significativamente ou até mesmo os sintomas desaparecem.

Diagnóstico: é clínico, com a avaliação dos sinais apresentados, mais relatos familiares de histórico inicial.

Vida social: infelizmente muitos touretticos isolam-se da sociedade por temerem rejeição, pois alguns sintomas “assustam” outras pessoa, principalmente em locais públicos, o que pode desencadear depressão. As falas obscenas ou gestos impróprios podem passar a ideia negativa sobre o sujeito. Por essa razão, tais indivíduos necessitam de apoio psicológico, como também suas famílias para aceitarem a realidade do quadro.

Prof.ª Marta Santos