SEZEMBRO ( Campos)
SEZEMBRO :
São romances fictícios ou reais que se passam durante a primavera de Setembro a Dezembro.
A primavera é a mais apaixonante das estações e é quase impossível evitar o amor, porém em alguns casos a amores que são apenas movido a beleza dessa estação e alguns chegam junto a primavera e com ela vai embora.
Caro leitor,
Te convido a embarcar comigo nessa aventura de amor ou desamor.
SEZEMBRO
Parte 1
Era uma tarde linda de sábado, o sol brilhava, mas não aquecia, o vento percorria em volta do rosto feliz de Dália, passavam pessoas sorridentes por todo o campo e ela simpática a todo momento sorria.
- O que farei hoje? Ela perguntou a si mesma.
Lembrou-se então do moço que conheceu na primavera passada naquele mesmo lugar; pegou o telefone e procurou o contato dele e lá estava.
-Oi, estás por aí? Perguntou ela.
E ele respondeu rapidamente,
-Olaaa! Estou em Campos e tu por onde andas ?
- É um lindo fim de tarde, não é!? Perguntou ela, com uma foto fixada.
-Sim, um lindo fim de tarde! Afirmou ele. Mas esse pôr do sol indica que você está aqui em Campos?
-Sim, estou por aqui !
-Está falando sério ou é uma pegadinha ?
-Se de repente for uma pegadinha?
-Aí teria caído nela.
-É bom tê-lo na minha rede hahaha.
Ela almejava que ele corresse ao encontro dela, a vontade de abraçá-lo e admirar o pôr do sol ao seu lado era o que ela tanto queria naquele instante.
Mas naquela tardezinha ela não o viu, mas uma simples e boa conversa a fez feliz.
Ela deu então gargalhadas de felicidade, transmitindo a quem via, que não há nada mais belo do que sorrir com o coração.
Trazendo a nós a certeza não só a presença física, mas presença seja como for nos é capaz de renovar os dias.
Noutro dia cedinho alguém toca a campainha, ela vai até a porta com o cabelo 'avassoalhado' do acordar.
- Surpresa bela moça ? Era João com um girassol e chocolates com avelã.
João era o moço a qual Dália havia conhecido na primavera passada, era alto de olhos negros e brilhantes.
- Meus favoritos, João? Bom saber que ainda lembra!
- Como esquecer né minha doce Dália
Ouvia- se pássaros a cantar, ouvia gargalhadas e gritos de crianças que estavam no campinho a jogar.
- Um passeio no parquinho nos cairia muito bem, vamos?
- Há João, ficar aqui também nos cairia muito bem.
- Ouça! A música lá fora nos chama, vamos Dália.
Então ela soltou os seus cabelos, colocou seu vestido florido e foi florescendo um belo sorriso.
- Não é sempre que encontramos um amor que nos renove os dias! Disse Dália fazendo um sinal de aspas.
- Não é sempre que a vida nos dá uma segunda oportunidade de reencontrar o amor no mesmo rosto, no mesmo sorriso, na mesma voz mansa!
Disse João todo bobo.
Dália gritou:
- OUVIRAM EU SOU O AMOR QUE ELE REENCONTROU! E quem ouvia sorria juntamente com ela.
- Sou sortuda então, João!?
- Sortudo sou eu de tê-la aqui meu amor, sortudo sou eu.
E fizeram daquela manhã a mais bela de todas, sem pensar no amanhã, tornando cada momento inesquecível.