LOVE HINA volume 1: o harém hostil
LOVE HINA volume 1: o harém hostil
Miguel Carqueija
Um dos mangás mais difundidos no Brasil, “Love Hina”, com a característica criatividade japonesa, explora uma situação cômica e ao mesmo tempo constrangedora. Keitarô Urashima, de vinte anos, rapaz tímido e desajeitado, de óculos e inofensivo, ambiciona estudar na Universidade de Tóquio, mas foi reprovado duas vezes. Em más relações com o pai, Keitarô procura por sua avó, dona de uma hospedaria, mas, sem que ele soubesse, ela havia partido para uma viagem ao redor do mundo e transformado a hospedaria em casa só para garotas. Ao chegar ao local, encontrando-o aparentemente vazio, Keitarô decide tomar um banho de piscina. Nesse momento uma das garotas aparece. Aí começa uma série de desastrosos quiproquós onde o rapaz, embora de boa índole, vai ser visto até como tarado e pervertido e vai ter muito o que sofrer. Esta é uma das séries japonesas apelidadas de “harém”, não porque haja sexo e machismo, longe disso. São histórias em que um garoto, geralmente tímido e encabulado, sem querer vai se envolvendo ou sendo rodeado por garotas que gostam dele e participarão da sua vida. Eu particularmente vejo como saudável mostrar garotos como tímidos, pudicos e sexualmente inofensivos, além de cavalheiros, numa sociedade onde o homem é induzido a ser “garanhão”.
Resenha do volume 1 do mangá “Love Hina”, de Ken Akamatsu. Editora JBC, São Paulo-SP, sem data. Editora Kodansha, Tokyo, 1999. Tradução: Arnaldo Massato Oka.
“Não tenho nenhum atrativo para conquistar uma garota.”
(Keitarô Arushima)
“Como fui me meter nessa enrascada?”
(Keitarô Arushima)
Keitarô é o que se pode chamar um trapalhão e azarado ainda por cima. O primeiro desastre resulta em ser perseguido por cinco garotas furiosas e apanhar delas, o que salva a situação é o aparecimento de sua tia Haruka, que também se encontra na Pensão Hinata, um “dormitório feminino” conforme dito na história. Só que outros incidentes incríveis vão ocorrendo, extremamente embaraçosos para o rapaz e igualmente prejudiciais à sua reputação entre as garotas, Kitsune e as demais. E só piora o fato, ter mentido dizendo-se estudante da Universidade de Tóquio, o que ainda era um sonho; mas a mentira é logo desmascarada.
Ao que parece, Keitarô vai ter que sofrer muito nessa história.
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2021.
LOVE HINA volume 1: o harém hostil
Miguel Carqueija
Um dos mangás mais difundidos no Brasil, “Love Hina”, com a característica criatividade japonesa, explora uma situação cômica e ao mesmo tempo constrangedora. Keitarô Urashima, de vinte anos, rapaz tímido e desajeitado, de óculos e inofensivo, ambiciona estudar na Universidade de Tóquio, mas foi reprovado duas vezes. Em más relações com o pai, Keitarô procura por sua avó, dona de uma hospedaria, mas, sem que ele soubesse, ela havia partido para uma viagem ao redor do mundo e transformado a hospedaria em casa só para garotas. Ao chegar ao local, encontrando-o aparentemente vazio, Keitarô decide tomar um banho de piscina. Nesse momento uma das garotas aparece. Aí começa uma série de desastrosos quiproquós onde o rapaz, embora de boa índole, vai ser visto até como tarado e pervertido e vai ter muito o que sofrer. Esta é uma das séries japonesas apelidadas de “harém”, não porque haja sexo e machismo, longe disso. São histórias em que um garoto, geralmente tímido e encabulado, sem querer vai se envolvendo ou sendo rodeado por garotas que gostam dele e participarão da sua vida. Eu particularmente vejo como saudável mostrar garotos como tímidos, pudicos e sexualmente inofensivos, além de cavalheiros, numa sociedade onde o homem é induzido a ser “garanhão”.
Resenha do volume 1 do mangá “Love Hina”, de Ken Akamatsu. Editora JBC, São Paulo-SP, sem data. Editora Kodansha, Tokyo, 1999. Tradução: Arnaldo Massato Oka.
“Não tenho nenhum atrativo para conquistar uma garota.”
(Keitarô Arushima)
“Como fui me meter nessa enrascada?”
(Keitarô Arushima)
Keitarô é o que se pode chamar um trapalhão e azarado ainda por cima. O primeiro desastre resulta em ser perseguido por cinco garotas furiosas e apanhar delas, o que salva a situação é o aparecimento de sua tia Haruka, que também se encontra na Pensão Hinata, um “dormitório feminino” conforme dito na história. Só que outros incidentes incríveis vão ocorrendo, extremamente embaraçosos para o rapaz e igualmente prejudiciais à sua reputação entre as garotas, Kitsune e as demais. E só piora o fato, ter mentido dizendo-se estudante da Universidade de Tóquio, o que ainda era um sonho; mas a mentira é logo desmascarada.
Ao que parece, Keitarô vai ter que sofrer muito nessa história.
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2021.